Imagens que circulam nas redes sociais — e que chegaram à redação do JR na TV — mostram uma cena de tirar o fôlego. Um garoto, que mal deve ter completado a quarta série, pilotava uma motocicleta como se estivesse em uma pista profissional. E o pior? Fazendo manobras arriscadíssimas numa rua movimentada.
O fato aconteceu em São José, região metropolitana de Florianópolis, e deixou todo mundo pasmo. A criança, que nem deveria alcançar os pedais direito, acelerava a moto com uma destreza assustadora para alguém de sua idade. Dá até um frio na espinha só de imaginar.
E não foi coisa de um minutinho não — testemunhas relataram que o menino ficou um bom tempo circulando pela via, fazendo gracinhas perigosas como empinar a moto e fazer zigue-zague entre os carros. Um verdadeiro show de horrores!
Reação das testemunhas: entre o susto e a indignação
Quem viu, não gostou. Moradores da área ficaram tão chocados que começaram a filmar — afinal, ninguém acreditaria se contassem sem provas. "É um absurdo completo", disparou uma senhora que preferiu não se identificar. "Onde estão os pais dessa criança?"
Outra testemunha, ainda visivelmente abalada, comentou: "Parecia cena de filme, mas era real. Se ele escorregasse ou perdesse o controle... nem quero pensar nas consequências".
E agora, o que diz a lei?
Bom, pra variar, a legislação é bem clara nesses casos. No Brasil, para pilotar motos — mesmo as de baixa cilindrada — é preciso ter no mínimo 18 anos e possuir CNH na categoria A. Ou seja: a situação era ilegal em dois aspectos: pela idade do piloto e, muito provavelmente, pela falta de habilitação.
Especialistas em trânsito não poupam críticas. "Isso não é apenas ilegal; é uma irresponsabilidade gigantesca", afirma um experiente instrutor de autoescola que preferiu não se identificar. "Criança não tem maturidade física ou psicológica para pilotar um veículo desses. Os pais deveriam responder por isso".
E não é exagero — acidentes com motos já são a segunda maior causa de morte acidental de crianças e adolescentes no país. Dados que assustam e deveriam servir de alerta.
O silêncio que fala mais alto
Até o momento, não se sabe quem são os responsáveis pelo menor — ou de onde saiu a moto, diga-se de passagem. A Polícia Militar foi acionada, mas quando chegou ao local... silêncio total. O menino e a moto já haviam desaparecido.
O caso segue sendo investigado, mas uma coisa é certa: cenas como essa não podem se repetir. É preciso conscientização, fiscalização e, claro, muita responsabilidade por parte dos adultos.
Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquenta. De um lado, a preocupação genuína com a segurança da criança; do outro, a revolta com a evidente negligência. Um consenso, pelo menos, parece existir: situações como essa são inaceitáveis e precisam ser combatidas com rigor.
