Uma tragédia comoveu a cidade de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, nesta quinta-feira, 25 de janeiro. Um menino de 11 anos, identificado como Marcelo de Oliveira Lima Ribeiro, morreu após se afogar em um lago. A vítima tinha diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 3 de suporte e era não verbal.
Detalhes do desaparecimento e busca
De acordo com informações da Polícia Civil repassadas ao g1, a mãe e a tia do garoto relataram que ele apresentava comportamento agitado e já havia tentado fugir de casa em outras ocasiões. Na manhã desta quinta-feira, a mãe percebeu que o filho não estava e viu as portas da residência abertas.
Imediatamente, ela seguiu para uma lagoa no Parque Gravatá, local que a criança costumava frequentar. Infelizmente, ao chegar ao local, encontrou o menino já sem vida. Testemunhas ajudaram a retirar o corpo da água.
Atendimento policial e investigação
O corpo de Marcelo foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região para os procedimentos de praxe. O caso foi registrado na Delegacia de Eunápolis como morte por afogamento. Até o momento, não há detalhes sobre velório e sepultamento.
A polícia ouviu os familiares para entender a sequência de eventos que levou à fatalidade. O comportamento de fuga, comum em alguns casos de autismo, especialmente em níveis de suporte mais significativos, é um aspecto central sendo considerado no contexto da tragédia.
Reflexões sobre segurança e cuidados
Este triste episódio levanta novamente a discussão sobre os desafios e os cuidados necessários para garantir a segurança de crianças e adolescentes, em especial aquelas com Transtorno do Espectro Autista. A necessidade de estratégias de segurança adaptadas e supervisão constante em situações de risco potencial, como proximidade com corpos d'água, é um ponto crítico destacado por especialistas.
A comunidade de Eunápolis ficou profundamente abalada com a perda. O caso segue sob os trâmites da polícia, que trabalha para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.