CPI das Redes: Senado Abre Investigação Contra Sexualização Infantil na Internet
CPI investiga sexualização de crianças nas redes sociais

O plenário do Senado tomou uma decisão que, francamente, era mais do que esperada por muita gente. Nesta quarta-feira, 20, deu o aval para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com um objetivo bastante específico e urgente: meter a colher de vez no espinhoso tema da sexualização de crianças e adolescentes no vasto — e por vezes perigoso — mundo das redes sociais.

E não foi por pouco. A proposta, batizada de CPI da Sexualização de Menores, arrastou uma enxurrada de apoios, somando nada menos que 47 assinaturas. Sabe quando um tema é tão sensível que praticamente não há como ser contra? Pois é, foi mais ou menos por aí.

O que exatamente vai ser investigado?

O foco da comissão não é pequeno. A ideia é esmiuçar, com lupa e paciência, como as plataformas digitais — sim, incluindo as gigantes que todo mundo usa — têm sido palco (ou até cúmplices, quem sabe?) de conteúdos que sexualizam menores. A pergunta que fica no ar, e que a CPI tentará responder, é: até que ponto essas empresas estão realmente se virando para proteger seus usuários mais jovens?

E olha, o problema não é novo. Todo mundo já viu, ou ao menos ouviu falar, daqueles perfis fake, desafios de mau gosto e cantadas absolutamente impróprias direcionadas a crianças. É assustador. A CPI promete ir atrás de quem produz, quem dissemina e, claro, quem lucra com esse tipo de prática nojenta.

Os próximos passos

Agora, com o sinal verde do plenário, a bola da vez é a eleição dos membros que vão compor a comissão. Senadores vão se articular nos bastidores para definir quem assume a relatoria e a presidência dos trabalhos — cargos-chave que vão ditar o ritmo e o rigor das investigações.

Espera-se que, em breve, sejam marcadas as primeiras audiências públicas. A tendência é que especialistas em segurança digital, representantes de plataformas e até vítimas sejam chamados para depor. Vai ser, sem dúvida, um debate quente e necessário.

No fim das contas, o que se espera é claro: que a CPI consiga não apenas mapear as falhas e responsabilidades, mas também apresentar propostas concretas de lei que blindem nossas crianças na internet. Porque, convenhamos, lugar de criança é sendo criança — e não sendo alvo.