
Imagine você, tranquila numa cadeira de salão, confiando no profissional que cuida dos seus cabelos. Foi exatamente nessa situação de vulnerabilidade que uma cliente de 32 anos se viu vítima de um ato repugnante.
O caso aconteceu num salão de beleza na Avenida Ana Costa, coração de Santos, por volta das 15h de quinta-feira. E olha que o agressor não era nenhum desconhecido – era justamente o homem de 56 anos encarregado de fazer seu alisamento capilar.
Do nada, sem qualquer provocação ou motivo aparente, o sujeito simplesmente deu um tapa forte nas nádegas da mulher. O choque foi instantâneo. A cliente, é claro, ficou estarrecida com a violação brutal do seu espaço pessoal.
"Tive uma Vontade Repentina"
Quando confrontado, a explicação do cabeleireiro foi tão absurda quanto o crime itself. Ele simplesmente jogou lá: "Tive uma vontade repentina". Como se um impulso momentâneo justificasse violar outra pessoa!
Pois é, a vítima não engoliu essa. Imediatamente acionou a Polícia Militar, que rapidamente apareceu no local. O sujeito foi detido na hora – afinal, testemunhas confirmaram a agressão sexual.
Na Delegacia de Defesa da Mulher de Santos, a história se repetiu. O homem não só reiterou sua "explicação" pífia como ainda assinou um termo circunstanciado. Agora ele responde por importunação sexual, crime que não é brincadeira nenhuma.
Um Alerta Necessário
Esse caso serve como um daqueles alertas que a gente detesta ter que dar. Mostra como o assédio pode acontecer onde menos esperamos – até num ambiente aparentemente seguro como um salão de beleza.
E aqui vai um ponto crucial: a vítima fez exatamente o que deveria fazer. Não ficou quieta, não minimizou a agressão. Agiu rápido, chamou a polícia e garantiu que o responsável fosse accountable por suas ações.
O cabeleireiro, é bom lembrar, já foi liberado depois de assinar o TC. Mas isso não é o fim – longe disso. O processo segue adiante, e ele vai ter que encarar as consequências jurídicas do que fez.
Que fique o recado: importunação sexual é crime, sim senhora. E as mulheres estão cada vez menos dispostas a aceitar esse tipo de violência caladas.