
Pois é, meus amigos, a cidade não para de falar. Nesta quarta-feira, 20, São Luís foi palco de uma operação daquelas que a gente só vê em filme — e olhe lá. A Polícia Militar do Maranhão simplesmente botou pra quebrar e, em uma ação batizada de 'Rolezinho', apreendeu nada menos que mais de 350 motocicletas. Um número absurdo, que dá até pra imaginar o tamanho do pátio lotado.
E não foi uma ação qualquer, não. A coisa foi planejada com uma precisão militar (afinal, é a PM, né?). Eles miraram especificamente em condutores que estavam cometendo todo tipo de... como dizer... arte da lei? Digamos, deslizes graves. A lista de irregularidades era longa: documentação furada — ou pura e simplesmente inexistente —, veículo com indícios claros de roubo, e, claro, aquele clássico brasileiro: o motoqueiro sem habilitação para pilotar. Sério, o que custa tirar a CNH, pessoal?
O pano de fundo disso tudo é ainda mais sério. A operação Rolezinho não surgiu do nada. Ela é a resposta direta a um aumento preocupante — e perigoso — de ocorrências envolvendo essas máquinas de duas rodas. A gente tá falando de furtos, roubos, e, o pior de tudo, uma escalada na violência. As motos, infelizmente, viraram o cavalo de batalha preferido de marginais em assaltos e outras atividades criminosas pela cidade. A sensação de insegurança, é claro, disparou.
O major PM Diego Matos, que comandou a ação, não usou meias-palavras. Ele deixou claro que o objetivo vai muito além de só multar ou recolher veículo. A missão é pesada: “inibir a ação de criminosos e garantir mais segurança para a população de São Luís”. E pelo volume do que foi apreendido em um dia só, parece que a mensagem está sendo entregue — e em caixa alta.
O que acontece com as motos agora? Bom, aí a história pega outros rumos burocráticos. Os veículos que tiveram qualquer indício de crime foram direto para a delegacia. Lá, viram peça de investigação. Já aqueles apreendidos só por infrações de trânsito... bem, esses têm um destino mais conhecido: o pátio do Detran-MA. O dono, se quiser ver a moto de volta, vai ter que enfrentar aquele processo conhecido — e temido — de pagar multas, regularizar a documentação e, dependendo do caso, tirar a bendita carteira. Uma dor de cabeça das grandes.
E olha, essa 'Rolezinho' não vai acabar tão cedo. A PM já avisou: a operação é contínua. Eles vão seguir de olho aberto, patrulhando e abordando. A mensagem final é um aviso, quase um recado direto: a lei existe pra ser cumprida. Quem insiste em burlar, seja no que for, vai acabar tendo o seu 'rolezinho' particular interrompido pelas autoridades. E, pelo visto, sem dó.