Era mais uma tarde comum no bairro Retiro, em Volta Redonda, quando a rotina de um motorista foi interrompida de forma brusca — e definitiva. Acontece que o veículo que ele conduzia com tanta naturalidade carregava um histórico nada glamoroso: estava com a marca de roubo estampada nos sistemas policiais.
A PM — sempre alerta — fez uma abordagem de rotina que rapidamente se transformou em algo muito mais sério. Ao consultar os dados do automóvel, os números não mentiram: aquele carro tinha um passado obscuro, registrado como subtraído ilegalmente de seu legítimo dono.
Do volante às algemas
O que parecia ser um simples controle de trânsito rapidamente descambou para uma cena digna de filmes policiais. O homem, que minutos antes estava confortavelmente instalado no banco do motorista, se viu diante de uma realidade dura: estava dirigindo um carro roubado, e as provas eram irrefutáveis.
Imagino a cena — o suor frio, a tentativa de disfarçar o nervosismo, aquelas desculpas esfarrapadas que nunca colam. Mas contra os sistemas de verificação, não há argumento que valha.
O que acontece agora?
O cidadão foi levado para a delegacia mais próxima, onde o caso ganhou os trâmites legais de praxe. O veículo, é claro, foi apreendido e deve retornar às mãos de seu verdadeiro proprietário — que provavelmente já tinha perdido as esperanças de revê-lo.
É daquelas situações que me fazem pensar: será que vale a pena arriscar tudo por um passeio de alguns minutos num carro que não é seu? Aparentemente, para alguns, a resposta ainda é sim.
O caso serve como alerta para quem acha que pode burlar a lei sem consequências. Nas ruas de Volta Redonda — e em qualquer lugar do país — a justiça pode ser mais rápida do que se imagina.
