Imagina a cena: uma carreta gigante, dessas que parecem desafiar as leis da física, ziguezagueando feito barata tonta na BR-381. E não era motorista dormindo não – era teimosia pura, ou coisa pior. A tarde desta sexta-feira (23) em Contagem, na Grande BH, foi de puro suor frio para quem estava na estrada.
Tudo começou quando os PMs deram a ordem mais básica do manual: “Pare o veículo”. Só que o motorista – esse sujeito, cujo nome a gente ainda não sabe – resolveu fazer ouvidos moucos. Ignorou a polícia como se fosse um inseto no parabrisas. E aí, meu amigo, a coisa degringolou feio.
O Zigue-Zague Alucinado
Em vez de reduzir, o homem meteu o pé e saiu fazendo serpentina na pista. Os policiais, de cara, perceberam que não era simplesmente medo de multa. Tinha coisa errada aí. A perseguição foi curta, mas intensa – daquelas que aceleram o coração até de quem tá só ouvindo a história.
E não parou por aí. Numa manobra absolutamente delirante, a carreta – sim, a carreta, não um Corsa rebaixado – derrubou um poste de energia como se fosse palito de dente. Barulho de horror, fiação estourada, perigo pra todo lado. E o cara continuou, como se nada tivesse acontecido!
O Desfecho Forçado
Foi quando ele resolveu invadir uma propriedade rural particular. A porteira, coitada, não teve chance – voou pelos ares feito papelão. Mas aí, a cavalaria chegou. Reforços da PM fecharam o cerco, e não teve mais para onde correr.
Os policiais, com uma paciência de jó que eu certamente não teria, tentaram conversar. Pediram educadamente que o sujeito descesse do caminhão. Advinha? Ele fingiu que não ouviu. De novo.
Foi quando a coisa ficou bruta. Não tinha outro jeito. Os PMs partiram para a ação física, arrancaram o homem da cabine à força – que resistiu, claro – e finalmente imobilizaram o cidadão. Ufa.
O que se passa na cabeça de uma pessoa pra fazer uma coisa dessas? Medo? Problemas mentais? Ou apenas a velha e perigosa convicção de que as regras são para os outros? A gente não sabe ainda. O sujeito foi levado para o pronto-socorro – alegando que não estava se sentindo bem – e depois para a delegacia. Agora é apurar tudo.
O bilhete dessa história toda? Não se brinca na estrada. E muito menos se desafia a polícia. No final, todo mundo perde – principalmente o motorista, que agora vai ter que explicar muito, mas muito mais do que uma simples infração de trânsito.
