
Imagine só: um caminhão pesado, rodando sem parar por quase dois dias, com o motorista completamente alterado. Foi exatamente isso que aconteceu no Espírito Santo, onde um caminhoneiro acabou detido após ser flagrado dirigindo sob o efeito de maconha e rebite. A situação, digna de roteiro de filme policial, deixou até os agentes de trânsito de queixo caído.
Segundo relatos, o homem — cujo nome não foi divulgado — estava visivelmente fora de si quando abordado. Olhos vermelhos, fala arrastada, aquela clássica combinação que não engana ninguém. E o pior? Ele admitiu que vinha usando as substâncias há quase 48 horas seguidas. Sim, você leu certo: dois dias inteiros!
O que diz a lei?
Dirigir sob efeito de drogas não só é extremamente perigoso como também crime gravíssimo no Brasil. A pena pode chegar a dois anos de detenção, além de multa pesada e suspensão do direito de dirigir. Mas, convenhamos, o risco de causar um acidente fatal deveria ser motivo suficiente para evitar essa loucura.
O caso reacendeu o debate sobre a fiscalização nas estradas. Afinal, como alguém consegue ficar tanto tempo sem ser pego? Será que faltam blitzes ou o problema é mais complexo? Enquanto isso, o motorista aguarda julgamento — esperamos que sob efeito apenas da realidade dura que criou para si mesmo.