Briga de Trânsito em SP Era Crime Encomendado: Fantástico Desvenda Trama Sombria
Briga de trânsito em SP era crime encomendado

Era pra ser só mais uma discussão qualquer no trânsito caótico de São Paulo. Daquelas que todo motorista já viveu — xingou, foi xingado e seguiu o caminho. Só que não. Aquele dia, na Rodovia dos Bandeirantes, era diferente. Muito diferente.

O que parecia uma simples troca de farpas entre dois motoristas — um deles, o empresário Alessandro Alves — era, na verdade, uma armadilha mortal. Uma encenação perfeita para um crime que quase aconteceu.

O plano que saiu pela culatra

O Fantástico botou as mãos em áudios e provas que mostram a frieza de quem planejou tudo. A tal "briga" foi orquestrada. Combinada nos mínimos detalhes. O outro motorista, identificado como Edson Tomaz de Oliveira, não era um desconhecido irritado. Era um executor de aluguel.

E o mandante? Ah, o mandante é figura conhecida do empresário. Uma pessoa próxima. Das que a gente nunca desconfiaria. A polícia corre atrás dos detalhes, mas uma coisa é certa: o motivo foi dinheiro. Sempre é, não é mesmo?

Gravações reveladoras

Nos áudios obtidos pela reportagem, a voz do suposto mandante é clara, direta. "Tem que parecer acidente", diz em um trecho. Noutro momento, pergunta pelo andamento "do serviço". Um serviço que, felizmente, fracassou.

Alessandro, alvo do ataque, desconfiou na hora. Algo não encaixava. A agressividade do outro motorista era exagerada, teatral. "Ele não queria brigar, queria me empurrar para a pista", contou ao programa. Um detalhe que salvou sua vida.

A reviravolta policial

A investigação começou como um mero registro de desentendimento no trânsito. Mas algo cheirava mal. Os detetives notaram inconsistências na versão de Edson. Muitas.

Com o tempo — e com um bom trabalho de inteligência —, veio a descoberta assustadora: as mensagens trocadas, os combinados, o pagamento prometido. Tudo registrado. Tudo planejado.

O que parecia acaso era cálculo. O que parecia raiva era ensaio. O que parecia acidente… era assassinato.

O que vem por aí

A polícia não divulgou todos os nomes — a investigação ainda corre em segredo de Justiça. Mas as prisões temporárias já foram decretadas. O executor está atrás das grades. O mandante… bem, o mandante ainda respira o ar livre, mas por pouco tempo.

O caso serve de alerta. Num país onde as brigas de trânsito são rotina, até onde vai a farsa? Quantos "acidentes" foram, na verdade, crimes perfeitos? A pergunta fica no ar, ecoando nas ruas.

O Fantástico promete novas revelações. Afinal, essa trama sombria ainda tem capítulos pela frente. E São Paulo — assustada — acompanha cada detalhe.