
Parece que a farra da segurança pela lei do 'jeitinho' está com os dias contados. A Polícia Federal resolveu apertar o cerco — e com força — contra aqueles estabelecimentos comerciais que insistem em contratar serviços de segurança de maneira, digamos, criativa demais para o gosto da lei.
E não é brincadeira de criança não. A PF colocou na mira nada menos que 565 estabelecamentos espalhados por 11 estados brasileiros. Uma verdadeira operação de guerra contra a segurança clandestina que, convenhamos, virou uma praga em muitos lugares.
O Mapa da Irregularidade
Os alvos estão espalhados de norte a sul do país, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Mas a lista não para por aí — Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal também aparecem no radar.
O que todas essas empresas têm em comum? A mania de economizar onde não se deve. Contratam seguranças sem a devida formação, empresas sem autorização, ou simplesmente colocam qualquer um na portaria achando que tá tudo bem. Spoiler: não tá.
Risco que Ninguém Merece
Você já parou pra pensar no perigo que isso representa? Não é só questão de burocracia — é segurança de verdade que está em jogo. Um segurança mal treinado é como um cego guiando outro cego: pode acabar tudo em confusão.
E olha que a situação é mais comum do que se imagina. Muitos estabelecimentos — bares, restaurantes, lojas, você name it — preferem o caminho mais barato, ignorando que estão colocando em risco clientes, funcionários e a própria vizinhança.
A Lei Chegou pra Valer
A PF não está de palhaçada. A operação tem nome, sobrenome e endereço certo. Eles sabem exatamente onde bater e como bater. A ideia é simples: ou os lugares se regularizam, ou vão sentir o peso da lei na veia.
E as consequências podem ser duras. Multas que doem no bolso, interdição dos estabelecimentos e, nos casos mais graves, até responsabilização criminal dos envolvidos. Ou seja, a economia porca pode sair caríssima.
O Jogo Virou
Parece que a época da impunidade está chegando ao fim. A segurança privada no Brasil sempre foi aquela terra de ninguém, onde cada um faz o que quer. Mas os tempos estão mudando, e a fiscalização resolveu mostrar suas garras.
E não adianta reclamar depois. Aviso foi dado, operação foi montada, e agora é cumprir a lei ou arcar com as consequências. Simples assim.
Restaurante que coloca o 'primo' do dono na porta armado até os dentes? Loja que contrata empresa fantasmas? Bar que acha que segurança é só colocar um cara grande na entrada? A PF está de olho — e o olho é grande.
O recado está dado: na segurança, o barato pode sair muito, muito caro. E dessa vez, a conta chegou para 565 estabelecimentos que achavam que ninguém ia perceber.