PF flagra mais de 300 drones irregulares durante operação de segurança para a COP30 em Belém
PF flagra 300 drones irregulares na segurança da COP30

Em uma operação de segurança de grande escala para a COP30, a Polícia Federal identificou mais de 300 drones operando de forma irregular na região metropolitana de Belém. As aeronaves não autorizadas representavam um sério risco à segurança do evento que reunirá líderes mundiais e especialistas em mudanças climáticas.

Operação de blindagem preventiva

As ações da PF ocorreram entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro, focando no controle do espaço aéreo da capital paraense. Segundo as investigações, a maioria dos drones apreendidos ou identificados estava sendo utilizada para:

  • Filmagens não autorizadas de áreas restritas
  • Monitoramento de instalações estratégicas
  • Atividades comerciais irregulares
  • Uso recreativo em zonas proibidas

Riscos à segurança do evento global

Especialistas em segurança apontam que drones não autorizados podem ser utilizados para fins ilícitos durante eventos de grande magnitude como a COP30. Entre as principais ameaças identificadas estão:

  1. Espionagem: captação de informações sensíveis
  2. Ataques diretos: possível uso como armas
  3. Interferência em sistemas: risco à aviação e comunicações
  4. Invasão de privacidade: comprometimento da segurança de delegações

Medidas de controle e prevenção

A Polícia Federal implementou um rigoroso esquema de fiscalização que inclui:

"Estamos utilizando tecnologia de ponta para detectar e neutralizar qualquer ameaça aérea não autorizada. A segurança dos participantes da COP30 é nossa prioridade absoluta", declarou um porta-voz da PF.

As operações continuarão durante todo o período do evento, com reforço no patrulhamento aéreo e terrestre. Autoridades recomendam que usuários de drones regulares solicitem autorização prévia junto aos órgãos competentes para evitar apreensões.