
A Polícia Federal (PF) está em estado de alerta com a possível instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo fontes internas, há preocupação de que a comissão possa interferir em investigações sigilosas e criar atritos entre a PF e o Congresso Nacional.
Operações em risco
Agentes da PF temem que a CPMI do INSS force a divulgação de dados sensíveis de operações em andamento, colocando em risco anos de trabalho investigativo. Entre os casos ameaçados está a Opereração Pains, que apura fraudes milionárias na Previdência Social.
Conflito institucional
Outro ponto que preocupa os delegados é o potencial conflito com parlamentares. "Há receio de que a comissão vire palco de embates políticos", revela um agente que preferiu não se identificar. A PF quer evitar que o trabalho policial seja instrumentalizado por interesses partidários.
O que está em jogo
- Sigilo de investigações sobre fraudes na Previdência
- Relação institucional entre PF e Congresso
- Riscos à continuidade de operações complexas
- Possível politização das apurações
Enquanto isso, no Congresso, a criação da CPMI do INSS continua sendo negociada entre líderes partidários. A PF aguarda o desfecho com apreensão, preparando-se para possíveis impactos em suas investigações estratégicas.