UFU em polvorosa: Justiça cancela matrícula de aprovado que nem terminou o ensino médio
Justiça barra aluno na UFU sem ensino médio completo

Parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade aqui no Triângulo Mineiro. A Justiça simplesmente meteu o pé na porta e cancelou a matrícula de um estudante que havia sido aprovado no vestibular da UFU — Universidade Federal de Uberlândia — sem nem ter concluído o ensino médio direito. O caso tá dando o que falar nos corredores da universidade e virou assunto quente na cidade.

Imagina só a situação: o cara passa no disputadíssimo vestibular, comemora com a família, faz matrícula, e quando menos espera... pum! A Justiça chega e diz "essa vaga não é sua". Foi exatamente isso que aconteceu com esse jovem, que preferiu não ter o nome divulgado.

Como descobriram a falha catastrófica?

O Ministério Público Federal (MPF) que desvendou essa trama toda. Eles investigavam justamente situações em que estudantes conseguiam ingressar no ensino superior sem atender aos requisitos básicos — que, convenhamos, é o mínimo do mínimo. No caso específico, o estudante em questão não tinha concluído o ensino médio quando se inscreveu no processo seletivo.

A verdade é que a lei é bem clara sobre isso. Para entrar na faculdade, especialmente numa federal como a UFU, você precisa ter o ensino médio completo. Ponto final. Não tem "quase", "tá quase terminando" ou "vou terminar ano que vem".

O que a universidade alegou?

A UFU, por sua vez, tentou argumentar que o sistema deles não permitiria essa verificação automática — o que, cá entre nós, soa meio estranho numa era de tecnologia digital. Mas a Justiça não comprou essa desculpa e foi firme na decisão.

O desembargador José Osvaldo Garcia Arantes, que analisou o caso, foi categórico: a universidade tem o dever de verificar se os candidatos atendem aos requisitos legais. Não basta confiar cegamente nas informações prestadas pelos estudantes.

E olha que curioso: o próprio estudante admitiu que não tinha concluído o ensino médio quando fez a inscrição. Ou seja, não foi um erro do sistema ou mal-entendido — era informação que estava ali, disponível, mas que passou batida no processo seletivo.

E agora, o que acontece?

A decisão judicial foi publicada no último dia 2 de outubro e já tá valendo. A matrícula do estudante foi cancelada na hora, e a UFU foi obrigada a tomar providências para evitar que casos assim se repitam.

Mas fica a pergunta que não quer calar: quantos outros casos assim podem ter passado despercebidos? Será que essa foi uma falha isolada ou é a ponta de um iceberg maior?

O que me preocupa — e deve preocupar qualquer um que se importe com a educação — é a falta de controle em processos tão importantes quanto o vestibular. Se um estudante consegue burlar uma regra tão básica, o que mais pode estar acontecendo?

No fim das contas, quem mais perde são os estudantes honestos que seguem as regras e dependem de um sistema educacional justo e transparente. Espero que esse caso sirva de alerta para outras universidades pelo Brasil afora.

E você, o que acha disso tudo? Deixa nos comentários — tô curioso para saber a opinião de quem tá de fora dessa confusão toda.