
Eis que a polícia civil de São Paulo botou as mãos num suspeito de ter metido os pés pelas mãos — literalmente — ao participar de um assalto que deu o que falar. Aconteceu na casa da mãe e dos avós do senador Flávio Bolsonaro, lá no bairro do Viviam, zona leste da capital paulista.
O rapaz, de apenas 24 anos, foi localizado e preso em flagrante depois de uma investigação que não durou mais que uma semana. Parece que a pressa foi aliada da justiça nesse caso.
Como tudo aconteceu
O tal assalto rolou no último dia 10 de julho, por volta das 23h. Dois homens — sim, eram dois — chegaram armados e renderam os caseiros. Que cena tensa, não? Levaram joias, relógios e uma quantia em dinheiro que não foi divulgada. E olha o detalhe: a família do senador nem estava em casa na hora. Sorte? Azar? Difícil dizer.
As investigações começaram na hora, é claro. A delegada Titina Corso, que está à frente do caso, contou que as imagens de câmeras de segurança foram cruciais. "Identificamos o veículo usado pelos criminosos rapidamente", disse ela, com aquela voz de quem já viu tudo nessa vida.
A prisão
Na última terça-feira, 16 de julho, a polícia fez a abordagem. O suspeito estava num carro — ironicamente, o mesmo usado no crime — na Vila Prudente. Tentou fugir? Óbvio. Mas não deu tempo nem de piscar. Foi detido sem maiores problemas.
E adivinha só? Com ele estava um comparsa, de 22 anos. Esse, no entanto, não tinha envolvimento com o assalto específico à casa dos Bolsonaro. Mas já estava com a ficha mais suja que piso de garagem, respondendo por outros roubos. Ou seja, não foi nenhuma surpresa.
O que me faz pensar: será que eles imaginavam o tamanho do problema em que estavam se metendo? Roubar parentes de político famoso não é exatamente a ideia mais brilhante do mundo.
E o outro assaltante?
Aqui entra o ponto que todo mundo quer saber: e o segundo homem que participou do assalto? A polícia garante que sabe quem é e que está "bem identificado". Mas, pelo visto, ainda está solto por aí. A caça continua.
Os dois detidos — o principal suspeito e seu acompanhante — foram levados para o Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha. Agora, aguardam o andamento legal do processo. E olha, não vai ser rápido.
O caso segue sob investigação do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). A sensação que fica é que essa história ainda vai dar muito pano pra manga. Roubos a famílias de figuras públicas sempre têm desdobramentos interessantes, não é mesmo?