Operação da PF em Brasília: Quadrilha de Pichadores é Presa Após Ataques a Prédios Públicos e Monumentos
PF prende pichadores de prédios públicos em Brasília

Era uma terça-feira comum em Brasília até que a Polícia Federal botou os pés na porta de uma quadrilha que teimava em transformar a capital federal numa tela de graffiti ilegal. Dois homens, com idades de 22 e 24 anos, agora trocam a "liberdade artística" por algemas, enquanto um adolescente de 17 anos foi levado para uma unidade de internação.

O que começou como investigação de rotina revelou uma operação quase profissional de vandalismo. Esses caras não eram amadores — tinham equipamento que deixaria muitos grafiteiros legítimos com inveja. Roupas especiais, sprays de todas as cores, rolos, escadas... Parecia mais um estoque de loja especializada do que kit de pichador.

Alvo: O Coração Administrativo do País

Eles não escolhiam qualquer muro por aí. Os alvos preferidos eram justamente os símbolos do poder público — como se quisessem mandar uma mensagem diretamente para as autoridades. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos foi um dos que amanheceram com a "assinatura" do grupo.

Mas não parava por aí. Monumentos que contam a história de Brasília, aqueles que turistas fotografam e moradores respeitam, também viraram alvo. Uma falta de respeito que custou caro.

Operação Fechou o Cerco

A PF agiu rápido assim que teve provas suficientes. Dois mandados de busca e apreensão executados — e olha que não foi pouco o que encontraram. Todo aquele equipamento profissional foi confiscado, cortando as asas da quadrilha.

Os dois adultos foram direto para a cadeia, acusados de dano qualificado. O adolescente? Bem, a Justiça da Infância e Juventude que vai decidir seu futuro agora.

E sabe o que é mais irônico? Enquanto destruíam patrimônio público, esses caras investiam em material de primeira — quase como se estivessem montando um negócio, mas do lado errado da lei.

O Recado Ficou Claro

A operação mandou um aviso direto: Brasília não é playground para vandalismo. As autoridades tão de olho — e quando o alvo é patrimônio público, a resposta vem rápida.

Os investigados agora respondem na Justiça, e a cidade respira aliviada sabendo que pelo menos esse grupo não vai pichar novos muros tão cedo. Resta esperar que sirva de exemplo para outros que pensam em seguir o mesmo caminho.