Parece que alguém resolveu brincar de químico com as bebidas alcoólicas em Nossa Senhora do Socorro, mas a brincadeira acabou mal. Muito mal, diga-se de passagem.
Uma denúncia anônima — aquelas que sempre chegam quando menos se espera — colocou os fiscais em alerta. E não era alarme falso, longe disso. Quando a equipe chegou ao estabelecimento comercial, descobriram algo que daria arrepios em qualquer consumidor.
O que encontraram?
Cento e vinte e quatro garrafas. Sim, você leu certo. Mais de cem recipientes que, em tese, deveriam conter bebidas legítimas, mas que estavam sendo manipuladas de forma totalmente irregular. Uma verdadeira fábrica de surpresas desagradáveis, disfarçada de comércio comum.
O pior? A adulteração não era coisa simples. Estamos falando de alterações na composição original dos produtos — mudanças que poderiam colocar em risco a saúde de quem consumisse aquilo. Imagine só: você compra uma bebida pensando em uma coisa e leva para casa algo completamente diferente.
Como funciona essa má-fé?
Os métodos são variados, mas o objetivo é sempre o mesmo: lucrar mais às custas da saúde alheia. Às vezes diluem o produto original, outras vezes adicionam substâncias para "dar mais volume" ou "aumentar o teor alcoólico". Uma verdadeira roleta russa etílica.
E pensar que tem gente que acredita que isso é "apenas uma prática comercial". Que nada! É crime, pura e simplesmente.
E agora, o que acontece?
As 124 garrafas foram apreendidas — obviamente — e o estabelecimento vai responder por isso. O processo está nas mãos da justiça, e é bem provável que as consequências sejam severas. Como deveriam ser, aliás.
O que me deixa pensando: quantas outras operações como essa precisam acontecer até que esses comerciantes sem escrúpulos entendam que a saúde pública não é mercadoria?
Enquanto isso, a população fica com um alerta importante: desconfie de preços muito baixos e compre sempre em estabelecimentos de confiança. Sua saúde agradece.
