Ex-policial foragido é capturado no Rio após condenação por tentativa de assassinato do próprio irmão
Ex-policial foragido preso por tentativa de homicídio

A vida de criminoso chegou ao fim, pelo menos por enquanto, para mais um foragido da justiça. A cena se desenrolou nesta quarta-feira, dia 9, nas ruas do Rio — e olha que não foi nada bonita de se ver.

Weverson da Silva Nascimento, que um dia já vestiu a farda da Polícia Militar, agora trocou o uniforme pelas algemas. O cara tinha uma condenação pesada nas costas: nada menos que 16 anos de cadeia por tentar acabar com a vida do próprio irmão. Sim, você leu certo — do próprio irmão.

O crime que chocou a família

A história remonta àquele dia terrível de 22 de agosto de 2020. Num daqueles conflitos familiares que começam com pouco e terminam no desastre, Weverson sacou de uma arma de fogo e atirou no irmão. O motivo? Uma discussão besta, daquelas que depois a gente se arrepende amargamente.

O que ele não contava era que a justiça — aquela senhora de olhos vendados — tem memória longa. Mesmo depois de condenado em 2022, o ex-PM resolveu dar no pé. Achou que podia escapar, mas se enganou feio.

A captura que ninguém esperava

Eis que nesta quarta-feira, sem aviso prévio, os agentes da Coordenadoria de Recuperação de Ativos e Mandados Judiciais (CORAM) botaram as mãos nele. Foi na Rua São Januário, no bairro de Cavalcante — endereço que agora vai ficar marcado na história desse caso.

Parece que o destino prega suas peças, não é mesmo? O homem que um dia jurou proteger e servir agora se vê do lado de dentro das grades. E o pior: por ter tentado matar sangue do seu sangue.

A operação foi limpa, rápida — daquelas que a gente vê em filme policial. Os policiais chegaram, cumpriram o mandado e levaram o foragido direto para a Cadeia Pública de Benfica. Fim de linha, pelo menos por enquanto.

O que esperar do futuro?

Agora ele vai ter que encarar os 16 anos que a justiça determinou. Tempo suficiente para refletir sobre as escolhas erradas — principalmente aquela tarde de 2020 quando a raiva falou mais alto que o sangue.

Cases como esse me fazem pensar: até onde vai a sanidade humana quando a fúria toma conta? Como alguém consegue puxar o gatilho contra a própria família? São questões que, francamente, não tenho resposta.

O que sei é que a justiça, ainda que lenta — e como é lenta! — eventualmente alcança seus alvos. Mesmo que leve anos, como neste caso. A prisão de Weverson serve de aviso para outros foragidos por aí: cedo ou tarde, a conta chega.