
Numa ação que lembra aqueles filmes de investigação — mas com um perigo muito real — a Polícia Civil do Distrito Federal acaba de desbaratar um esquema que armazenava botijões de gás de forma totalmente irregular. Quase 400 unidades, para ser exato.
Pois é. Nada menos que 397 botijões foram encontrados em um depósito clandestino, escondidos como se fossem mercadoria comum. Só que gás, meus amigos, não é brincadeira. Um descuido, uma faísca, e a história poderia ter um final trágico.
Risco iminente e operação de resgate
A operação foi deflagrada depois de denúncias — porque é sempre assim, né? Alguém vê, alguém fala. Dessa vez, deu certo. Os policiais chegaram ao local e se depararam com centenas de botijões empilhados, muitos sem a menor condição de segurança.
Alguns estavam enferrujados. Outros, com válvulas comprometidas. Vários simplesmente vazando. Um verdadeiro convite ao desastre.
Além do óbvio: o que mais estava errado?
Não era só o armazenamento porco. A investigação apura também indícios de que os botijões poderiam ter sido adulterados — ou seja, enchidos além da conta ou de forma irregular. Isso, pra quem não sabe, aumenta brutalmente o risco de explosão.
E não para por aí. Acredita-se que parte do gás fosse revendido sem nota fiscal, sonegação pura. Um crime dentro do crime.
E agora, o que acontece?
Os responsáveis pelo local — que ninguém sabe ainda se eram os donos ou apenas “zeladores” do esquema — vão responder criminalmente. Improvisar depósito de gás não é infração leve: é crime ambiental, crime contra a segurança pública e, dependendo, até contra a economia popular.
Os botijões apreendidos foram levados para um local seguro. Vão passar por vistoria, e os que estiverem em condições devem voltar ao mercado — do jeito certo, dessa vez.
Uma vitória da fiscalização, sem dúvida. Mas também um alerta: fiquem de olho. Desconfiem de preços muito baitos ou de vendedores que não passam recibo. Às vezes, a economia não vale o risco.