
A rotina cinzenta do Presídio Floramar, em Divinópolis, foi violentamente interrompida nesta terça-feira quando agentes penitenciários encontraram um detento sem vida em sua cela. O corpo estava em posição fetal, como se tivesse simplesmente adormecido e nunca mais acordado.
Segundo informações que circulam pelos corredores da unidade, o homem — cuja identidade ainda não foi oficialmente divulgada — teria sido vítima de uma overdose. Mas isso é só o que se murmura pelas grades. A verdade é que ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu naquela cela isolada.
Cena que chocou até os mais experientes
Os agentes que fizeram o achado são profissionais acostumados com a dureza do sistema prisional. Mesmo assim, confessaram entre si que a cena os marcou profundamente. "É diferente quando você encontra alguém já frio, sem nenhum sinal de luta", comentou um deles, preferindo manter o anonimato.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente, mas quando chegou já era tarde demais. O que restava era apenas o silêncio pesado e perguntas sem resposta.
Investigação em andamento
O Departamento de Polícia já iniciou os procedimentos de praxe. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, onde passará por necropsia. Só então saberemos com certeza a causa da morte — se foi mesmo acidental ou se há algo mais sombrio por trás dessa história.
Enquanto isso, a família do detento sequer foi localizada. Imagino o desespero de alguém que nem sabe que perdeu um ente querido. A vida segue normal para todos, menos para quem aguarda notícias que talvez nunca queira receber.
O caso me faz pensar: quantas outras histórias como essa se perdem nos muros altos dos presídios? Quantas vidas terminam em silêncio, sem que a sociedade sequer tome conhecimento?
O Presídio Floramar, que já enfrentou outras crises, agora se vê no centro de mais uma tragédia. E a pergunta que fica é: até quando?