Tragédia Carcerária: Detento é Assassinado por Colegas de Cela em Pacaembu
Detento assassinado por colegas em cela de Pacaembu

A penitenciária de Pacaembu, no interior paulista, virou palco de uma cena de horror nesta terça-feira que deixaria qualquer um de cabelo em pé. Dois detentos — imagine só a audácia — executaram friamente um companheiro de cela, transformando o espaço que deveria ser de custódia em cenário de crime.

Segundo as primeiras informações que circularam entre os agentes penitenciários, o clima naquela cela já estava pesado havia dias. Sussurros nos corredores, olhares atravessados, aquela tensão que precede a tempestade. E quando a explosão veio, foi rápida e letal.

O que se sabe até agora sobre o crime

A vítima, um homem de 31 anos cuja identidade ainda não foi divulgada — afinal, as famílias merecem respeito nesses momentos de dor — foi atacada com uma frieza que choca. Os dois agressores, também presos provisórios aguardando julgamento, usaram facas artesanais, aquelas improvisadas que mostram como a segurança falha redondamente.

Parece que a motivação foi uma rixa pessoal, daquelas que fermentam nesses ambientes superlotados. Detalhe preocupante: os funcionários da penitenciária nem desconfiavam do perigo iminente. Quando perceberam, já era tarde demais.

A resposta das autoridades

O pessoal da Polícia Civil já foi acionado e abriu investigação para desvendar os mínimos detalhes. Os dois suspeitos — que não fugiram, até porque para onde iriam? — foram transferidos para outra unidade. Isolamento, claro. Enquanto isso, a cela virou cena de crime, isolada para perícia.

O que me deixa pensando: como duas pessoas conseguem planejar e executar um assassinato dentro de uma prisão? Cadê a vigilância? Os agentes penitenciários andam sobrecarregados, é verdade, mas isso não justifica tudo.

E tem mais: a Secretaria de Administração Penitenciária emitiu um daqueles comunicados padrão, cheio de formalidades, dizendo que "tomou as providências cabíveis". Sabe como é, o protocolo sendo seguido à risca enquanto famílias choram suas perdas.

Um problema que se repete

Não é a primeira vez — e infelizmente não será a última — que a violência explode dentro das prisões paulistas. O sistema está abarrotado, a tensão é constante, e episódios como esse em Pacaembu mostram que a situação está longe de ser controlada.

Os presos provisórios, que deveriam aguardar julgamento em relativa segurança, acabam expostos a riscos que ninguém deveria enfrentar. E a sociedade fica se perguntando: até quando?

Enquanto isso, em Pacaembu, a rotina carcerária segue. Mas hoje com um vazio a mais e muitas perguntas sem resposta.