BA: Quatro PMs são denunciados por tortura e homicídio após morte de homem em Feira de Santana
4 PMs denunciados por tortura e homicídio na BA

A coisa tá feia mesmo no interior baiano. O Ministério Público do Estado da Bahia resolveu botar a boca no trombone e formalizou uma denúncia pesada contra quatro policiais militares. A acusação? Nada mais, nada menos que tortura qualificada e homicídio triplamente qualificado. E olha que o caso já tem uns meses — aconteceu lá em junho, mas só agora a poeira começou a baixar.

Pois é, a história se desenrolou em Feira de Santana, aquela cidade que não para de crescer e que vive no coração do estado. Tudo começou com uma abordagem policial de rotina — pelo menos era pra ser — no bairro do Tomba. Mas o que era pra ser mais um dia comum no trabalho desses PMs acabou virando uma tragédia anunciada.

O que realmente aconteceu naquela noite?

Segundo as investigações — e aqui a coisa fica complicada — os policiais teriam cometido abusos graves durante a prisão de um homem. A vítima, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, teria sido submetida a sessões de tortura que beiram o inacreditável. E o pior: tudo isso culminou na morte do cidadão.

O Ministério Público não brinca em serviço. Eles juntaram um monte de provas técnicas — laudos periciais, relatórios, testemunhas — e chegaram à conclusão de que havia base mais que suficiente pra levar o caso à Justiça. A denúncia foi formalmente apresentada à 2ª Vara do Júri de Feira de Santana, então o barco vai balançar forte para esses quatro PMs.

E agora, José?

Os policiais, é claro, terão direito à ampla defesa — a Constituição garante. Mas a situação é daquelas que dá calafrio. Tortura qualificada não é brincadeira, e homicídio triplamente qualificado então? Esquece. São acusações que, se comprovadas, podem mudar completamente a vida desses profissionais da lei.

O caso me faz pensar: até onde vai o poder de quem deveria nos proteger? É complicado, né? De um lado, temos policiais que enfrentam situações de risco diariamente. Do outro, cidadãos que confiam suas vidas a esses profissionais. Quando a linha tênue entre a autoridade e o abuso se rompe, todo mundo perde.

Enquanto isso, em Feira de Santana, a comunidade ainda tenta digerir o ocorrido. Mortes durante abordagens policiais sempre geram comoção, mas quando há indícios de tortura... aí a ferida fica ainda mais profunda.

O caso segue sob sigilo judicial — como era de se esperar — mas algumas informações já vazaram aqui e ali. A defesa dos policiais deve se manifestar nos próximos dias, e aí a gente vai ter uma noção melhor de como essa novela vai desenrolar.

Uma coisa é certa: esse caso vai dar o que falar. E serve como mais um daqueles alertas — dolorosos, mas necessários — sobre a importância do controle e da fiscalização dos órgãos de segurança. Porque, no final das contas, quem paga o pato é sempre o cidadão comum.