
Pois é, meus amigos. A cena foi digna de filme: fiscais do Procon-PA invadiram — sim, invadiram — hotéis em Belém nesta quarta-feira (20) e encontraram uma bagunça generalizada na divulgação de preços. E não foi pouco não.
Parece que alguns estabelecimentos tinham uma criatividade suspeita na hora de mostrar os valores. O consumidor via uma tarifa atrativa no display, mas na hora do acerto de contas… surpresa! Taxas extras, custos escondidos, serviços que apareciam do nada. Uma verdadeira armadilha para o bolso alheio.
O que exatamente deu errado?
Não estamos falando de erro de digitação, viu? A fiscalização identificou falhas graves — e digo graves — na comunicação dos preços. Os valores finais simplesmente não batiam com o anunciado. Imagina você, cansado da viagem, chegando no hotel e descobrindo que a diária não é R$ 200, como parecia, mas R$ 250 com taxas inclusas “que não estavam claras”.
Isso fere, e muito, o Código de Defesa do Consumidor. A lei é clara: o preço deve ser visível, fácil de entender e, o mais importante, completo. Nada de surpresas na hora do pagamento.
E agora, o que acontece?
Os hotéis flagrados com irregularidades já foram notificados. E olha, a multa pode ser salgada — beirando valores que doem no caixa. Além disso, terão que se adequar imediatamente. O Procon deu prazo, mas não vai ficar de braços cruzados. Nova fiscalização pode acontecer a qualquer momento.
E aí, será que vão aprender? A gente torce para que sim. Porque no fim das contas, quem perde é sempre o mesmo: o consumidor, que só quer honestidade e transparência.
Fica o alerta: na próxima reserva, fique de olho. Pergunte sempre se aquele valor inclui TUDO. E se não incluir, exija explicação. Seu direito é claro — e agora, vigiado.