Parece brincadeira, mas a situação é séria — muito séria. Numa dessas operações que faz a gente pensar duas vezes antes de comprar aquele brinquedo baratinho, a Polícia Civil da Paraíba botou a mão na massa e apreendeu nada menos que meia tonelada — isso mesmo, 500 quilos! — de brinquedos falsificados numa loja de João Pessoa.
A coisa aconteceu na quarta-feira, e olha, não foi pouca coisa. A loja, que ficava no bairro do Geisel, estava abarrotada de produtos que imitavam — e muito mal, diga-se de passagem — marcas famosas. A gente até entende a tentação do preço baixo, mas quando o assunto é segurança infantil, não tem conversa.
Risco em forma de diversão
Os peritos que examinaram a mercadoria ficaram horrorizados. Não é exagero — alguns desses brinquedos eram verdadeiras armas nas mãos de crianças. Peças soltas que poderiam ser engolidas, materiais tóxicos, pontas afiadas... uma combinação perigosíssima.
"É como comprar problema em embalagem colorida", comentou um dos investigadores, que preferiu não se identificar. Ele tem razão — a economia de alguns reais pode custar caro, muito caro.
Operação sem aviso prévio
A ação foi rápida e certeira. Chegaram de surpresa, por volta das 10h da manhã, e em poucas horas já tinham identificado a maior parte dos produtos irregulares. O dono do estabelecimento, pasmem, tentou argumentar que "tudo era de boa qualidade", mas as evidências contavam outra história.
E sabe o que é pior? Muitos desses brinquedos nem selo do Inmetro tinham. Zero. Nada. Uma irresponsabilidade que beira o crime — aliás, é crime mesmo.
- Brinquedos imitando super-heróis famosos
- Carrinhos de controle remoto de procedência duvidosa
- Bonecas com cheiro forte de plástico — sinal claro de material inadequado
- Produtos eletrônicos sem qualquer tipo de certificação
Agora o estabelecimento vai responder por violação de direitos autorais e, claro, por colocar em risco a segurança de quem menos pode se defender: as crianças.
Um alerta para os pais
Fica o aviso: na hora de presentear os pequenos, desconfie de preços muito abaixo do mercado. Às vezes a economia não vale o risco. Como diz o ditado, o barato sai caro — e nesse caso, pode sair muito mais caro do que se imagina.
Os produtos apreendidos seguem para análise mais detalhada, e a polícia não descarta novas operações do tipo. Afinal, onde tem fumaça... bem, você já sabe.
