Pois é, a vida de influenciador digital nem sempre são só flores e patrocínios milionários. Dessa vez, Virginia Fonseca — sim, aquela que conquistou milhões de seguidores nas redes sociais — está enfrentando um problema bem sério no mundo real.
O Ministério Público de Goiás resolveu botar a boca no trombone e entrou com uma ação civil pública contra a empresa da digital influencer. E olha, as acusações são daquelas que dão calafrio em qualquer empresário.
O que está pegando?
Segundo o MP, a empresa estaria aplicando aquelas práticas comerciais que a gente já conhece bem — infelizmente. Cláusulas contratuais tão abusivas que fariam qualquer advogado torcer o nariz. Falta de transparência nas relações com os consumidores? Também. E o pior: condições gerais de contratação que beiram o inacreditável.
Não é de hoje que o mercado digital vive essa tensão entre a agilidade das redes sociais e a burocracia necessária para proteger o consumidor. Mas parece que, nesse caso, a balança pendeu demais para um lado.
E agora, José?
O procurador de Justiça Flávio Masson Carvalho Ruiz não está brincando em serviço. Ele quer que a empresa adote medidas concretas para corrigir essas supostas irregularidades. E mais: que pare imediatamente com as práticas consideradas abusivas.
É aquela velha história — o digital pode ser rápido, mas o jurídico é eterno. Enquanto os algoritmos mudam a cada semana, as leis consumeristas continuam firmes e fortes.
O caso está tramitando na 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiás, então podemos esperar alguns capítulos dessa novela. Resta saber como Virginia Fonseca e sua equipe vão lidar com essa enrascada.
Uma coisa é certa: o caso serve de alerta para todos os influenciadores que estão migrando para o empreendedorismo. Ter milhões de seguidores não é carta branca para ignorar os direitos básicos do consumidor. A justiça, como se vê, está de olho.
