Um grave problema de segurança está colocando em xeque a eficácia do sistema prisional no Rio Grande do Sul. Os bloqueadores de sinal instalados nas penitenciárias do estado não estão cumprindo sua função, permitindo que detentos continuem utilizando celulares para coordenar atividades do crime organizado mesmo atrás das grades.
Falha técnica ou má gestão?
Segundo fontes do sistema prisional, os equipamentos que deveriam impedir a comunicação móvel nas unidades estão obsoletos ou apresentam falhas técnicas. Isso tem facilitado a manutenção de redes criminosas que operam tanto dentro quanto fora dos presídios.
Como os aparelhos entram nas prisões?
As investigações apontam que os celulares são introduzidos nas penitenciárias através de:
- Visitas de familiares e advogados
- Funcionários corruptos do sistema prisional
- Lançamentos por drones e outros métodos criativos
Impacto na segurança pública
Especialistas alertam que a situação representa um risco significativo para a sociedade, pois permite que líderes do crime organizado continuem comandando facções e ordenando crimes mesmo quando presos. As autoridades garantem que estão trabalhando para resolver o problema, mas até o momento não há previsão para a substituição total dos bloqueadores defeituosos.
