
Eis que a Polícia Federal resolveu dar uma olhada mais de perto nos bastidores do setor de segurança privada na capital paraense – e olha, o que encontraram não foi nada bonito.
Nesta segunda-feira, 25 de agosto, um verdadeiro rebuliço tomou conta do distrito de Icoaraci, em Belém, onde os federais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra uma empresa do ramo. A coisa estava séria, gente.
O cerne da questão? Contratos de vigilância que cheiravam mal – muito mal. A investigação, que já rola há um tempinho sob sigilo absoluto, apontou indícios robustos de superfaturamento nos serviços prestados. Traduzindo: cobravam uma nota pelos trabalhos, mas a qualidade… bem, deixava bastante a desejar.
Documentação na corda bamba
E não para por aí. A papelada da empresa era uma verdadeira colcha de retalhos – quando existia, claro. Laudos técnicos essenciais para comprovar a idoneidade do serviço? Ou estavam completamente ausentes ou então pareciam ter sido feitos com a maior pressa do mundo. Uma irresponsabilidade tremenda!
Imagine confiar a segurança do seu patrimônio – ou pior, das pessoas que trabalham com você – para uma empresa que age dessa forma? É de arrepiar.
Operação em andamento
Os agentes federais não mediram esforços durante a ação. Apreenderam computadores, documentos fiscais, contratos e uma penca de outros materiais que podem servir como prova contra os investigados. Tudo feito com base em determinação da Justiça Federal, que autorizou a operação após análise minuciosa das evidence colhidas durante a fase investigativa.
O mais preocupante nisso tudo – além do óbvio desrespeito com a lei – é o risco que essas práticas irregulares representam para a sociedade. Segurança não é brincadeira, não é algo que se deva fazer nas coxas. Exige seriedade, compromisso e, acima de tudo, transparência.
Enquanto os investigados agora terão que responder pelos procedimentos administrativos e criminais cabíveis, a população fica com aquela pulga atrás da orelha: quantas outras empresas por aí estão operando na mesma linha perigosa?
Uma coisa é certa: a PF não vai baixar a guarda tão cedo. E ainda bem!