
O Rio Grande do Sul enfrenta um grave déficit na proteção às mulheres: apenas menos de 5% dos municípios possuem Delegacias da Mulher, segundo dados recentes da Polícia Civil. A ausência dessas estruturas especializadas em cidades do interior e até em regiões metropolitanas preocupa especialistas e ativistas.
Dados que assustam
Com mais de 497 municípios, apenas uma pequena fração conta com delegacias dedicadas exclusivamente ao atendimento de mulheres vítimas de violência. Essa carência dificulta o acesso à justiça e à proteção necessária em casos de agressão física, psicológica ou sexual.
Impactos na sociedade
A falta de delegacias especializadas pode:
- Desencorajar denúncias
- Aumentar a subnotificação de casos
- Retardar o atendimento às vítimas
- Dificultar a coleta de provas
O que dizem as autoridades?
Representantes da Polícia Civil afirmam que há projetos para ampliação dessas unidades, mas esbarram em limitações orçamentárias e logísticas. Enquanto isso, organizações femininas cobram medidas urgentes para garantir segurança básica às mulheres em todo o estado.