Europa adota app revolucionário para verificar idade em redes sociais — e o Brasil fica de olho
Europa testa app para verificar idade em redes sociais

Imagine só: você tenta acessar o Instagram e, em vez do feed cheio de memes, surge um pop-up pedindo sua certidão de nascimento digital. Pois é, essa realidade já chegou à Europa — e não, não é brincadeira de hacker.

Enquanto a gente aqui no Brasil ainda discute se TikTok dá dor de cabeça ou não, países como Alemanha e França estão implantando um sistema que parece saído de um episódio de Black Mirror. A ideia? Colocar um "porteiro digital" nas redes sociais para barrar a galera que ainda não completou 18 anos.

Como funciona essa maluquice tecnológica?

O esquema é simples (ou nem tanto):

  • Você baixa um app oficial do governo
  • Faz um cadastro com documentos comprovando sua idade
  • Gera um QR code que vira seu "RG digital"

Aí, quando tentar entrar no Twitter da vida, a plataforma escaneia esse código como um segurança de balada checando identidade — mas sem a cara feia, espera-se.

"É tipo um 18+ só que pra internet toda", explica um especialista em privacidade digital que preferiu não se identificar. Ele brinca que "agora os adolescentes vão ter que inventar novas desculpas além do 'esqueci a identidade em casa'".

E no Brasil, rola algo parecido?

Por enquanto, a gente fica só na vontade. O Marco Legal da Internet brasileiro até fala em proteção de dados de menores, mas na prática... Bem, todo mundo sabe que criança de 12 anos tem TikTok, né?

Alguns especialistas torcem o nariz: "Será que não vai virar só mais um obstáculo fácil de burlar?", questiona a professora de direito digital Marina Silva (não, não é aquela). Ela lembra que, no fim das contas, "quem quer mentir sobre idade na internet acha um jeito — nem que seja pedindo o celular do primo mais velho".

Mas tem quem defenda a ideia com unhas e dentes. "É melhor que nada", argumenta um pai de três adolescentes que já perdeu as contas de quantas vezes flagrou os filhos em grupos de WhatsApp impróprios. "Pelo menos dificulta um pouco a vida dos espertinhos."

Enquanto isso, as redes sociais tradicionais ficam numa sinuca de bico — de um lado, a pressão por segurança; do outro, o medo de perder usuários (e anúncios) se o acesso ficar muito complicado.

Uma coisa é certa: a discussão sobre privacidade versus proteção infantil está longe de acabar. E você, acha que esse tipo de medida é exagero ou chegou tarde demais?