
Imagine a cena: uma unidade de saúde pública, lotada como sempre, gente cansada de esperar, o calor de Goiânia pesando no ar. Aí, de repente, a frustração vira uma chave perigosa e a coisa toda descamba para a violência pura. Foi exatamente o que aconteceu numa UPA da capital goiana, e olha, a história é feia.
Dois profissionais – um enfermeiro e um bombeiro – simplesmente fazendo seu trabalho, tentando ajudar, terminaram no meio de uma confusão generalizada. E não foi um empurrãozinho não. Eles foram agredidos fisicamente por um grupo de pessoas que estava na fila de espera. Um completo desrespeito com quem estava lá para cuidar.
A Tensão que Transbordou
Testemunhas contam que o clima já estava pesado há um tempão. A demora no atendimento, aquela coisa que todo brasileiro conhece bem, foi criando um caldeirão de impaciência. Só que em vez de reclamar, de questionar, uma galera decidiu partir para a agressão. Algo simplesmente inaceitável.
O pior de tudo? O bombeiro nem era da unidade. Ele tinha acabado de levar um paciente para ser atendido, no cumprimento do dever dele, e foi envolvido na briga sem querer. Ou seja, tentou ajudar e ainda saiu como alvo. Que reviravolta amarga, não é?
E as Consequências?
Os dois profissionais, é claro, ficaram bastante abalados. Foram agredidos no local e precisaram de suporte. Felizmente, nenhum dos dois sofreu ferimentos graves, mas o trauma, esse fica. É um daqueles casos que faz a gente pensar: até onde vai a falta de empatia?
A Polícia Militar foi acionada e registrou a ocorrência. Agora, as investigações correm para tentar identificar todos os envolvidos nas agressões. E tomara que sejam responsabilizados, porque agredir profissional de saúde é um crime gravíssimo, ainda mais em um momento de tanta pressão no sistema.
Isso levanta uma discussão importante sobre a violência contra trabalhadores da saúde – um problema que só piora, e que precisa ser enfrentado com políticas sérias de segurança e conscientização. Ninguém merece ter medo de ir trabalhar.