
Aquelas cenas que a gente só vê em filme, mas que acontecem de verdade - e bem perto da gente. Na última quarta-feira, o estacionamento de um supermercado no Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana do Recife, virou palco de um verdadeiro caos.
Parece que o dia comum de compras se transformou num pesadelo. De repente, sem aviso, começaram os tiros. E olha que eu sempre achei esses lugares tão... comuns, sabe? Onde a gente vai fazer aquela comprinha básica do mês.
O que as cenas mostram
As imagens - que são fortes, preciso avisar - foram registradas por câmeras de segurança. Dá pra ver claramente o momento em que a violência explode no local. Os carros estacionados, aquela normalidade de todo dia, e de repente... o barulho seco dos disparos.
Os clientes que estavam por perto, coitados, entraram em desespero. Uns correram pra dentro do mercado, outros se esconderam entre os veículos. O medo era tão palpável que quase dá pra sentir através da tela.
As vítimas da tragédia
Quando a poeira baixou - ou melhor, quando os tiros pararam de ecoar - a realidade cruel apareceu. Um homem, que ainda não teve a identidade revelada, não resistiu. Morreu no local mesmo, imagina a cena terrível.
E uma mulher, essa sim identificada como Maria José da Silva, de 38 anos. Ela foi atingida, mas pelo menos sobreviveu. Foi levada correndo pro Hospital Dom Helder, e segundo as últimas informações, passa bem. Bem, entre aspas, né? Porque trauma psicológico uma coisa dessas deixa, com certeza.
O que me deixa pensando: será que ela era alvo ou estava só no lugar errado na hora errada? A vida dá dessas voltas absurdas.
A polícia corre atrás
Os investigadores já estão com o caso nas mãos. Pegaram as imagens, óbvio, e tão tentando identificar os responsáveis por essa barbaridade. Até agora? Nada de suspeitos presos.
O pior é que isso não é caso isolado, né? A gente vê notícia assim toda semana, às vezes todo dia. A violência urbana tá nesse nível assustador.
O delegado que tá cuidando do caso - que ainda não quis se identificar publicamente - adiantou que tão seguindo várias pistas. Mas convenhamos, com um vídeo desses, como é que os caras ainda tão soltos por aí?
O que fica pra gente
Essas histórias me fazem refletir, sabe? Como a gente tá vivendo num tempo em que até ir no mercado virou atividade de risco. Lembro dos meus avós contando que deixavam as portas das casas abertas... hoje a gente tranca o carro até pra comprar pão.
E as famílias das vítimas? O que será que tão passando? O homem que morreu tinha família? Filhos? Essa parte a gente quase nunca fica sabendo.
Enquanto isso, a vida segue - com medo, com cuidado, mas segue. O supermercado já reabriu, os caras sumiram, e a gente fica aqui naquele misto de indignação e... sei lá, uma certa resignação triste.
O que vai ser de nós se até nos lugares mais comuns a gente não pode mais ficar tranquilo?