Tragédia na Bahia: Suspeito morre após confronto com polícia em tiroteio intenso
Suspeito morre em tiroteio com polícia na Bahia

Não deu tempo de reagir. Num piscar de olhos, o que era pra ser mais uma operação de rotina virou um cenário de guerra urbana em plena luz do dia. Segundo relatos de testemunhas — que preferiram não se identificar, claro —, os disparos ecoaram como fogos de artifício fora de época.

Aconteceu numa dessas ruas de bairro residencial, daquelas onde as crianças brincam de bola até o anoitecer. Só que ontem, por volta das 15h, o barulho não era de alegria. Era de pólvora.

O que se sabe até agora

O suspeito, cuja identidade ainda não foi divulgada (a família nem deve ter sido avisada ainda, imagina só), teria reagido quando abordado. A polícia garante que ele estava armado — e não era uma arminha de brinquedo, não. Algo pesado, do tipo que transforma vidas em estatísticas.

Detalhe macabro: segundo um agente que pediu pra não ter o nome mencionado, o cara até tentou se esconder atrás de um muro baixo. Como se aqueles tijolos fossem capazes de frear balas perdidas. Ingênuo, né?

E as consequências?

Além do suspeito morto — que, convenhamos, dificilmente vai fazer falta no rol de procurados —, ninguém mais se feriu. Milagre, considerando que o tiroteio rolou perto de uma padaria cheia na hora do café. Um frentista do posto ali perto contou, com as mãos tremendo ainda, que chegou a se jogar no chão. "Pensei que era meu fim", disse, rindo nervosamente como quem acabou de escapar por pouco.

Agora vem aquela parte burocrática que todo mundo já conhece de cor: a cena foi isolada, perícia acionada, inquérito instaurado. E a vida segue, como sempre segue depois que a poeira — ou melhor, a fumaça — baixa.