Não deu nem tempo de reagir. Na calada da noite, enquanto a cidade dormia, dois crimes brutais sacudiram Cuiabá. A cena parece saída de um filme de suspense, mas é a pura e dura realidade: um suplente de vereador e uma consultora de vendas foram executados a tiros dentro de casa.
Segundo as primeiras informações, o ataque aconteceu por volta das 3h da madrugada. Os assassinos — que provavelmente conheciam a rotina das vítimas — agiram com frieza digna de filme de máfia. Pularam o muro, arrombaram a porta e... pimba. Nem deram chance.
Quem eram as vítimas?
O suplente, cujo nome a gente evita divulgar até a família ser avisada, tinha histórico na política local. Já a consultora, uma mulher de 35 anos que mal completou um ano na empresa, era conhecida pelo sorriso fácil e dedicação no trabalho.
— Parece que miraram no político e acertaram na moça também — comenta um vizinho, ainda em choque. — Ou então tinha coisa aí que ninguém sabia.
O que se sabe até agora?
- Nenhum objeto foi roubado (o que descarta latrocínio)
- As câmeras de segurança do bairro estavam... adivinha? Quebradas
- Os tiros foram dados à queima-roupa — óbvio que foi execução
A delegada responsável pelo caso, que pediu pra não ser identificada, soltou a pérola: "Isso aqui tem cheiro de coisa grande". E olha que ela já viu de tudo nessa vida.
Enquanto isso, na Câmara Municipal, o silêncio é ensurdecedor. Ninguém quer comentar, mas todo mundo sabe — quando mexem com político, geralmente é tiro e queda. Resta saber se a motivação foi pessoal, profissional ou... digamos, "profissional" demais.
PS: Se você mora na região, melhor trancar bem as portas hoje. A gente avisa quando — ou se — tiver novidades.
