Preso de 37 anos é morto por enforcamento em cela de Balbinos, SP
Preso morto por enforcamento em cela de Balbinos

Crime ocorreu durante a manhã de sábado

Um homem de 37 anos foi vítima de homicídio dentro da Penitenciária Rodrigo dos Santos Freitas, conhecida como P1 de Balbinos, no interior de São Paulo. O crime aconteceu na manhã de sábado, 8 de junho, quando a vítima foi enforcada por outro detento com quem dividia a mesma cela.

Agentes penitenciários flagram cena do crime

De acordo com o boletim de ocorrência, agentes penitenciários ouviram gritos provenientes da cela e foram verificar o que estava acontecendo. Ao chegarem ao local, encontraram o homem já sem vida, apresentando lesões na boca e no pescoço que confirmavam a causa da morte por enforcamento.

Suspeito confessa autoria do crime

O autor do homicídio, um homem de 24 anos, não hesitou em confessar que havia matado seu companheiro de cela. Outro preso que também estava no local durante o ocorrido afirmou não ter participado do crime e testemunhou o que aconteceu.

Imediatamente após a confissão, o suspeito recebeu voz de prisão em flagrante por homicídio e foi transferido para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru, onde o caso foi devidamente registrado.

Procedimentos após o crime

Em nota oficial, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que acionou a Polícia Técnico-Científica para realizar a perícia no local do crime. A família da vítima foi devidamente comunicada sobre a tragédia.

A unidade prisional também instaurou um procedimento interno para apurar todas as circunstâncias que levaram ao homicídio, buscando entender como um crime dessa natureza pôde ocorrer dentro da penitenciária.

Detalhes sobre os envolvidos

A SAP revelou ainda que os três presos que compartilhavam a cela pertenciam ao público LGBT. Após o ocorrido, todos foram isolados como medida de segurança e para evitar possíveis retaliações.

O caso expõe mais uma vez as condições precárias do sistema prisional brasileiro e a violência que persiste dentro das unidades carcerárias, mesmo entre grupos considerados vulneráveis.