
Era uma daquelas segundas-feiras abafadas em Manaus quando o Ministério da Justiça decidiu botar o pé na areia — literalmente. Não pra pegar um bronze, claro. A missão? Cortar pela raiz a escalada de violência que tá virando rotina entre a galera mais jovem do Amazonas.
O plano, que começou a ser costurado nos bastidores há meses, finalmente saiu do papel no último fim de semana. E olha só: não é só mais um daqueles projetos cheios de promessas e pouca ação. Dessa vez, tão falando em orçamento pesado, equipes multidisciplinares e — pasme — até parceria com influencers locais.
O que tá no cardápio?
- Brigadas da Paz: Grupos de medição de conflitos formados por ex-membros de facções (sim, você leu certo)
- Escola com Ciência: Laboratórios de robótica em zonas de risco pra tirar a molecada da rua
- Toque Noturno: Restrições a pontos de venda de bebida em áreas críticas depois das 22h
Pra quem duvida que isso vai sair do papel, o ministro soltou uma frase que tá dando o que falar: "Não viemos pra fazer turismo. Ou a gente vira esse jogo agora, ou daqui a cinco anos vamos chorar os estragos". Duro, né?
Os números que assustam
Só no primeiro semestre, os conflitos entre jovens cresceram 27% na região metropolitana. E o pior? 6 em cada 10 casos começam com briga de WhatsApp e terminam com faca na mão. Aquele velho ditado — "na internet, a briga é de meme; na rua, vira tragédia" — nunca fez tanto sentido.
Ah, e tem um detalhe curioso: parte da verba vem daquele polêmico fundo de apreensão de bens do crime organizado. Ironia? Justiça poética? Você decide.