Militar de 25 anos é preso embriagado após atirar em distribuidora em Boa Vista
Militar preso embriagado após atirar em distribuidora

Militar é detido após atirar em estabelecimento comercial

Um soldado do Exército Brasileiro, de 25 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira após efetuar um disparo de arma de fogo contra uma distribuidora localizada no bairro Senador Hélio Campos, situado na zona Oeste de Boa Vista. O militar foi flagrado com uma pistola calibre .380 na cintura momentos após o incidente.

Armamento e munições apreendidos

Durante a abordagem policial, os militares da PM encontraram com o suspeito uma pistola calibre .380 com um carregador contendo 12 munições intactas. Além disso, em seu bolso foi localizada mais uma munição do mesmo calibre. Todo o material bélico foi imediatamente apreendido pelos agentes.

Testemunhas relataram à polícia que ouviram um barulho forte semelhante a um estampido, chegando a pensar que se tratava de uma explosão. Clientes que estavam no local do crime afirmaram ter visto claramente o militar guardando a arma na cintura antes de tentar entrar em um veículo equipado com sistema de som conhecido como "paredão".

Comportamento do acusado durante a prisão

De acordo com o relatório da Polícia Militar, o militar apresentava comportamento arrogante durante a abordagem da guarnição. Os policiais constataram que ele estava visivelmente alterado pela ingestão de bebidas alcoólicas, com odor forte de álcool, olhos avermelhados e fala comprometida.

Em seu depoimento, o próprio militar admitiu que havia consumido bebidas alcoólicas por aproximadamente quatro horas consecutivas antes do incidente na distribuidora.

Desfecho do caso

O militar foi preso em flagrante pelo crime de disparo de arma de fogo em via pública e conduzido à delegacia pela Polícia Militar. Todo o procedimento de prisão foi acompanhado por um oficial superior do Exército Brasileiro, que compareceu ao local seguindo o protocolo institucional.

Quando questionado sobre o caso, o Exército Brasileiro não se manifestou oficialmente até o momento da última atualização desta reportagem. A instituição mantém sigilo sobre as medidas disciplinares que poderão ser aplicadas internamente contra o militar envolvido.