O que deveria ser mais uma noite tranquila em Itapetinga, no sudoeste da Bahia, terminou em tragédia. Na Praça João XXIII, coração da cidade, um adolescente de apenas 16 anos teve sua vida interrompida de forma brutal — com vários disparos de arma de fogo.
Segundo testemunhas, o garoto — cujo nome não foi divulgado — estava na praça por volta das 20h quando homens não identificados chegaram e começaram a atirar. "Foi tudo muito rápido. Ouvimos os tiros, todo mundo correu, e quando vimos, o menino estava caído", contou um morador que preferiu não se identificar, ainda abalado.
Violência que choca
O caso, que já está sendo investigado pela Polícia Civil, deixou a cidade em estado de choque. Itapetinga não é exatamente uma das cidades mais violentas da Bahia, mas episódios como esse mostram como a criminalidade pode surgir onde menos se espera.
"É revoltante. Um menino que mal começou a viver...", desabafou uma professora que mora perto da praça. Ela, que costuma passar pelo local todos os dias, agora diz que não se sente mais segura.
O que se sabe até agora?
- O adolescente foi atingido por múltiplos tiros no peito e abdômen
- Os atiradores fugiram em um veículo escuro, segundo relatos
- A polícia procura imagens de câmeras de segurança da região
- O corpo foi encaminhado ao IML de Vitória da Conquista
Detalhe macabro: a praça onde o crime ocorreu fica a menos de 300 metros da delegacia mais próxima. Algo que, em tese, deveria inibir esse tipo de ação, mas que na prática se mostrou ineficaz.
Enquanto isso, a família do jovem — que segundo vizinhos era "quieto e trabalhador" — se prepara para enterrar mais um sonho interrompido pela violência urbana. A polícia promete agilidade nas investigações, mas na cidade a sensação é de que, como em tantos outros casos pelo Brasil, a justiça pode demorar — ou nunca chegar.
