O interior goiano acordou sobressaltado nesta segunda-feira com mais um episódio de violência absurda. Dessa vez, o cenário foi uma propriedade rural no município de São Luís de Montes Belos, onde um fazendeiro de 62 anos teve a vida interrompida de maneira brutal – e tudo por uma discussão que escalou para o inacreditável.
Segundo as primeiras informações que circularam entre os moradores da região, o proprietário rural e seu vaqueiro, um homem de 33 anos, começaram a discutir por volta das 7h da manhã. O que era uma conversa – ou melhor, um desentendimento – sobre questões de trabalho, rapidamente fugiu do controle. Das palavras passou-se aos golpes. E dos golpes… bem, aos golpes de faca.
Testemunhas disseram à polícia que o funcionário, em um acesso de fúria simplesmente incontrolável, sacou uma faca e desferiu múltiplas estocadas contra o patrão. O fazendeiro, que não teve chance de se defender, morreu no local. A cena era dantesca, segundo quem chegou primeiro.
Fuga interrompida e a prisão
O suspeito, após cometer o crime, tentou fugir. Óbvio. Pegou uma moto e saiu em disparada, imaginando que escaparia pelas estradas de terra da região. Mas parece que o destino – ou a eficiência policial – tinha outros planos.
A Polícia Militar foi acionada rapidamente e, baseada nas descrições fornecidas por testemunhas, conseguiu interceptar o vaqueiro ainda na zona rural da cidade. Ele foi detido sem oferecer resistência, mas a moto, veículo usado na fuga, foi apreendida. Agora, ele responde pelo crime de homicídio.
As investigações continuam
O caso agora está sob a responsabilidade da Delegacia Estadual de Investigação de Crimes contra a Pessoa (DEICCP) de São Luís de Montes Belos. Eles trabalham para reconstituir os exatos momentos que levaram à tragédia, ouvindo outras testemunhas e coletando provas.
Uma pergunta paira no ar: o que levaria um funcionário, supostamente de confiança, a cometer um ato tão extremo? Desavenças prolongadas? Um momento de ira incontrolável? A polícia busca essas respostas.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis, onde passará por exame necroscópico. Enquanto isso, a comunidade rural local fica em estado de choque, tentando processar como a violência invadiu mais uma vez a aparente tranquilidade do campo.
