Tragédia em Itaipé: Mulher de 43 anos é executada com tiro na cabeça na zona rural
Execução em Itaipé: mulher morta com tiro na cabeça

Uma tarde aparentemente tranquila na pacata zona rural de Itaipé, no Vale do Mucuri, transformou-se em cenário de horror nesta terça-feira (19). Os sinos da igreja local ainda badalavam quando a notícia começou a correr de casa em casa, deixando um rastro de incredulidade e medo. Uma mulher de 43 anos—nome ainda não divulgado—foi encontrada sem vida, vítima de um execution-style que estremeceu até as raízes dos ipês da região.

Segundo as primeiras informações—que ainda soam como um eco confuso—o corpo foi localizado por volta das 15h, numa propriedade rural que mais parecia um refúgio longe da violência urbana. Ironia cruel. A vítima apresentava um único projétil alojado na cabeça, um detalhe macabro que sugere—pelo menos pra mim—que não se tratou de acidente ou impulso momentâneo.

A Polícia Militar chegou primeiro, chamada por vizinhos que ouviram—ou não—algo suspeito. O silêncio às vezes grita mais que disparo, sabiam? O local foi isolado com aquele ritual conhecido: fita amarela balançando ao vento, agentes com expressões sérias, o murmúrio contido dos presentes.

Um quebra-cabeça sem peças

Ninguém—absolutamente ninguém—entregou pista alguma sobre motivação ou autor. A delegacia regional, que agora coordena as investigações, trabalha com várias hipóteses. Briga familiar? Ajuste de contas? Crime passional? Tudo especulação até o momento. A verdade é que, no interior, segredos podem enterrar-se fundo—mais que o corpo da própria vítima.

O IML já removeu o corpo para autópsia, claro. Laudo pericial deve sair em alguns dias—se é que a burocracia não atrapalha, como sempre. Enquanto isso, a pequena Itaipé, com seus pouco mais de 10 mil habitantes, tenta digerir o indigesto: a violência que imaginavam restrita aos centros urbanos bateu à sua porta.

E assim segue mais um dia no interior mineiro—onde o café continua quente, mas a sensação de segurança esfriou de repente.