
A noite de quinta-feira em Florianópolis não terminou como qualquer outra. Por volta das 21h30, no bairro Monte Cristo, um silêncio pesado foi quebrado por rajadas de tiros que ecoaram pelas ruas escuras. E quando a poeira baixou, a cena era de partir o coração: um homem de 32 anos, caído no chão, e ao seu lado, um bebê de apenas um ano de vida, chorando com ferimentos.
A Polícia Militar chegou rápido, mas já era tarde demais. O homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — não resistiu aos múltiplos disparos. Tinha levado tiros na cabeça e no tórax, segundo os peritos que trabalharam no local. Uma execução, pura e simples.
O que se sabe até agora sobre o ataque
Testemunhas contaram à polícia que ouviram pelo menos dez disparos. Dez! Isso não é um acidente, é uma chacina anunciada. O mais revoltante: o bebê estava ali, pertinho do homem, e acabou atingido também. Felizmente, os ferimentos da criança não eram graves — mas que tipo de monstro atira perto de uma criança?
O pequeno foi levado correndo para o Hospital Infantil Joana de Gusmão. Os médicos disseram que ele está estável, graças a Deus. Mas o trauma? Esse vai ficar para sempre.
A investigação segue a todo vapor
Os investigadores trabalham com várias hipóteses, é claro. Pode ter sido acerto de contas, briga de facção, ou algo mais pessoal. O que sabemos é que os criminosos fugiram — como sempre acontece — e ninguém foi preso ainda.
O delegado responsável pelo caso está mantendo os detalhes em sigilo, o que é compreensível. Afinal, não querem atrapalhar as investigações. Mas uma coisa é certa: a polícia está vasculhando cada centímetro da região atrás de câmeras de segurança e mais testemunhas.
Enquanto isso, a comunidade do Monte Cristo está assustada. "A gente não pode nem ficar na rua mais", disse uma moradora que preferiu não se identificar. E ela tem razão em ter medo.
Esse tipo de violência absurda — e com uma criança inocente no meio — mostra como a criminalidade está ficando cada vez mais ousada. E Florianópolis, que muitos imaginam como um paraíso tranquilo, também sofre com essa realidade triste.