
A noite de quarta-feira (8) em Maracanaú foi marcada por uma cena de terror que parece saída de um filme de ação — só que, infelizmente, era a mais pura e cruel realidade. Por volta das 21h, na Rua São Francisco, no Conjunto Timbó, um homem de 28 anos dirigia tranquilamente seu veículo quando foi surpreendido por uma verdadeira chuva de balas.
E não foram dois ou três tiros, não. Os investigadores contaram nada menos que 28 projéteis — sim, vinte e oito! — que atingiram o carro por todos os lados. O ataque foi tão violento que o veículo ficou completamente destruído, com vidros estilhaçados e a lataria transformada numa peneira.
O que se sabe sobre a vítima
A identidade do homem ainda não foi divulgada — a polícia prefere manter o sigilo enquanto notifica os familiares. Mas sabemos que ele tinha 28 anos e, pelo que tudo indica, era o alvo específico dessa ação brutal. Não foi um assalto que deu errado, nem um crime passiona. Tudo leva a crer que foi uma execução planejada, daquelas que deixam a gente se perguntando: até onde vai a violência nesse país?
Testemunhas que tiveram coragem de falar — e olha que coragem é o que não falta pra quem presencia uma cena dessas — disseram ter ouvido os disparos e visto homens fugindo do local rapidamente. Ninguém soube descrever direito os suspeitos, o que é compreensível: quem em sã consciência ficaria olhando pra uma cena de guerra dessas?
A cena do crime
Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou uma situação digna de filme de guerra. O carro todo crivado de balas, o motorista já sem vida, e um silêncio pesado no ar — aquele tipo de silêncio que só existe depois da violência. Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) passaram horas no local, coletando cada projétil, cada fragmento de evidência que pudesse contar essa história trágica.
E pensar que era uma noite comum, dessas que a gente acha que nada vai acontecer. O cara simplesmente estava dirigindo, talvez indo pra casa depois do trabalho, ou encontrando os amigos, ou quem sabe indo buscar um lanche. A vida normal, sabe? Até que, do nada, 28 tiros transformam tudo numa cena de pesadelo.
O que a polícia diz
A Polícia Civil assumiu as investigações e já trabalha com algumas hipóteses — mas prefere não dar muitos detalhes pra não atrapalhar o andamento do caso. O que eles admitem é que o modus operandi sugere uma execução com características de crime organizado. Vinte e oito tiros não é algo que se faça por acaso, né?
Os investigadores estão analisando câmeras de segurança da região e ouvindo mais testemunhas. A esperança é que alguém tenha visto algo — um carro suspeito, uma movimentação estranha — que possa levar até os responsáveis por essa barbaridade.
Enquanto isso, em Maracanaú, o clima é de medo e indignação. Mais uma vida perdida pra violência, mais uma família destruída, mais uma noite que termina em tragédia. E a gente fica aqui se perguntando: quando é que essa história vai ter um fim?