Tragédia em Manacapuru: Empresário é assassinado e filho baleado durante assalto brutal
Empresário assassinado e filho baleado em assalto no AM

Imagine o silêncio da zona rural de Manacapuru quebrado por gritos e tiros. Foi assim na noite de domingo, 7 de setembro, que uma família viveu seu pior pesadelo. Dois criminosos, armados até os dentes, invadiram a Fazenda Santo Antônio como se fossem donos do lugar. Eles não vieram negociar; vieram para tomar.

O empresário José Maria Vale, de 68 anos, tentou reagir. Quem não tentaria? Mas contra o fogo cruzado de bandidos, a coragem muitas vezes não é suficiente. Ele foi atingido com vários disparos e, pasmem, morreu ali mesmo, diante do próprio filho. Uma cena de horror que vai marcar a família para sempre.

O filho dele, de 38 anos, também levou um tiro. Dessa vez, na perna. Conseguiu fugir e pedir ajuda, mas o trauma—ah, o trauma—esse fica. Ele foi levado às pressas para o Hospital Municipal de Manacapuru e, depois de uns bons sustos, passou por cirurgia. Os médicos disseram que o estado dele é estável, graças a Deus. Mas estável é o corpo, porque a cabeça... bem, isso é outra história.

Nada foi levado? Estranho, não?

Aqui é que a coisa fica ainda mais sinistra. Segundo a polícia, os bandidos fugiram sem levar absolutamente nada. Nada! Isso levanta uma pulga atrás da orelha: e se o assalto foi só uma fachada? E se a intenção real era outra? A Delegacia de Homicídios já assumiu o caso e está fuçando cada detalhe. Prometem não parar até prender quem fez isso.

Manacapuru, uma cidade geralmente tranquila a 68 km de Manaus, hoje acordou sob o choque. Crimes assim, tão brutais e aparentemente sem motivo, abalam a sensação de segurança de todo mundo. Será que foi um crime encomendado? Briga por terra? Inimizade antiga? A polícia não descarta nada—e a gente também não deveria.

Enquanto a investigação corre, a família de José Maria chora a perda de um pai, um empresário, uma vida. E o Amazonas se pergunta: até quando? Até quando a violência vai ditar as regras no interior? Uma pergunta que, infelizmente, ainda vai ecoar por um bom tempo.