A madrugada desta sexta-feira, 4 de outubro, trouxe uma cena digna de filme de terror para a pacata Timóteo. Dois homens — cujas identidades ainda são mantidas em sigilo — foram encontrados sem vida dentro da garagem de uma casa no Bairro Ana Rita. E aí, você pergunta: o que aconteceu? Tiros. Muitos tiros.
Parece que a violência resolveu bater à porta — literalmente — por volta das 2h da manhã. Os corpos jaziam no chão frio da garagem quando a Polícia Militar chegou ao local, seguida de perto pelos peritos do Instituto Criminalístico. A cena era tão forte que até os policiais mais experientes ficaram com o estômago embrulhado.
O Silêncio que Grita
Moradores da região — esses coitados — relataram ter ouvido disparos na calada da noite. Mas sabe como é, né? Às vezes a gente prefere acreditar que são fogos de artifício, que é briga de vizinho... qualquer coisa menos o pior. Só que dessa vez, era o pior mesmo.
Os dois homens apresentavam múltiplos ferimentos de arma de fogo. Traduzindo: foram executados. E não foi um tiro só, não — foram vários. Alguém queria ter certeza do serviço feito, parece.
Investigação a Todo Vapor
A Polícia Civil assumiu as rédeas do caso e já trata isso como homicídio doloso. Para quem não é do direito, isso significa que mataram os caras de propósito, com intenção mesmo. Os investigadores estão vasculhando cada centímetro do local, coletando provas, imagens de câmeras de segurança — aquelas que ainda funcionam, porque muitas vezes não funcionam, né?
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Coronel Fabriciano. Lá, os legistas vão tentar desvendar exatamente como essas vidas foram interrompidas. Quantos tiros, de que distância, que tipo de arma... esses detalhes macabros que a ciência forense consegue extrair mesmo do silêncio dos mortos.
E Agora, José?
Enquanto isso, Timóteo — essa cidade que muitos ainda imaginam como um refúgio tranquilo no Vale do Aço — acorda assustada. O que será que esses homens fizeram para merecer um fim tão brutal? Dívida? rixa? envolvimento com coisas erradas? Ou será que estavam no lugar errado na hora errada?
A verdade é que ninguém merece viver com esse medo. Ninguém mereze — desculpe o erro, a emoção está falando mais alto — ter que se preocupar se a própria garagem pode se tornar uma cena de crime. A Polícia promete empenho total nas investigações, mas a população fica aí, naquele misto de esperança e descrença que só quem já viu a violência de perto conhece.
Restam mais perguntas que respostas. E o sabor amargo da insegurança, que agora escorre pelas ruas de Timóteo como um rio poluído.
