A vida tem dessas coisas - um dia começa normal e termina com notícias que deixam a gente sem ar. Na Zona da Mata mineira, essa sexta-feira trouxe duas histórias que vão dar o que falar por um bom tempo.
Imagina só: uma catadora de recicláveis, fazendo seu trabalho de sempre, se depara com uma cena que ninguém gostaria de ver. Lá pelas bandas do bairro São Benedito, em Juiz de Fora, ela encontrou um corpo. Sim, um corpo humano. O choque deve ter sido enorme - afinal, quem espera por isso enquanto catar uns papéis?
O Motociclista e a BR-116
Agora vem a parte mais triste: a vítima era um motociclista de 27 anos. O rapaz tinha sofrido um acidente na BR-116, aquela estrada que todo mundo conhece, mas ninguém notou que ele tinha caído num barranco. Ficou lá, sozinho, até que a catadora apareceu. Coisa de cinema, mas daquelas cenas que a gente preferia não ver.
A Polícia Militar chegou no local e constatou o óbito. O corpo foi encaminhado para o IML, e a perícia técnica já está trabalhando no caso. O que será que aconteceu exatamente? Ainda é cedo para dizer, mas uma coisa é certa: mais uma família está de luto.
E Tem Mais: Idoso Tenta Agarrar Criança
Parece que quando a coisa começa a ficar feia, não para mais. No mesmo dia, outra ocorrência bizarra: um senhor de 68 anos foi preso em flagrante depois de tentar - pasmem - agarrar uma criança de 9 anos na rua.
Aconteceu no bairro Santa Terezinha. A mãe da menina contou que o idoso se aproximou da filha e tentou puxá-la pelos braços. Sorte que a criança reagiu rápido e conseguiu se soltar. Imagina o desespero da mãe ao ver aquilo?
O tal senhor, que já tem passagem pela polícia por estupro de vulnerável - isso mesmo, não é a primeira vez - foi levado para a Delegacia de Plantão. Lá, ele vai responder por tentativa de estupro. A Justiça já deu o veredito: prisão preventiva.
O Que Fica Dessas Histórias?
Dois casos, duas realidades diferentes, mas que mostram como a violência pode aparecer das formas mais inesperadas. De um lado, a morte solitária de um jovem na estrada. Do outro, o perigo rondando nossas crianças bem debaixo dos nossos narizes.
A pergunta que fica é: até quando vamos conviver com essas situações? A Zona da Mata, normalmente tão tranquila, hoje mostra sua face mais sombria. E a gente, aqui do outro lado da tela, só espera que dias como esse não se repitam.
Que o motocicista descanse em paz, e que a menina e sua família consigam superar o trauma. Quanto ao idoso, bem, que a lei faça seu trabalho.
