Tragédia em Goianinha: Comerciante sequestrado é encontrado morto após busca intensa
Comerciante sequestrado em Goianinha é encontrado morto

A quieta cidade de Goianinha, no Rio Grande do Norte, acordou nesta sexta-feira (22) com uma notícia que deixou todo mundo de coração na mão. O comerciante Edmilson Silva da Costa, de 47 anos — sequestrado na quarta-feira de forma brutal — foi encontrado sem vida numa área de mata fechada.

Pois é, a coisa aconteceu por volta das 18h30 de quarta-feira, sabe como é? Dois caras simplesmente invadiram o ponto comercial da vítima, na Zona Rural. Armados até os dentes, renderam Edmilson e o levaram embora num carro modelo Fiesta, de cor prata. Sumiram. Deixaram pra trás um rastro de puro desespero.

A família, claro, ficou em choque. Acionou a polícia na hora. E olha — o trabalho dos agentes foi incansável. Reviraram cada cantinho da região, seguindo pistas, batendo de porta em porta. Até que, na manhã de hoje, o pior se confirmou: o corpo do comerciante foi localizado num terreno baldio, longe de tudo.

Investigadores não descartam nenhuma hipótese

Segundo as primeiras informações — ainda preliminares, é claro —, a motivação do crime pode ter sido financeira. Edmilson era bem conhecido na região, um homem de negócios estabelecido. Mas os investigadores estão com a mente aberta. Pode ter sido dívida, rixa pessoal, ou só azar mesmo. Tudo está sendo apurado com rigor.

A Delegacia de Homicídios da Grande Natal assumiu o caso. Eles estão colhendo imagens de câmeras de segurança, ouvindo testemunhas, e tentando traçar o percurso do veículo usado no crime. Aquele Fiesta prata — que sumiu logo depois — é agora a peça-chave desse quebra-cabeça macabro.

O que mais dói, sabe? É saber que casos assim estão ficando comuns. E a sensação de insegurança toma conta de todo mundo — seja na zona rural ou no centro da cidade. A população está assustada. E com razão.

Um luto que não deveria existir

Edmilson não era um nome qualquer. Era pai, marido, amigo. Deixa familiares e uma comunidade inteira de luto. O corpo foi levado ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP), onde será periciado. Só depois disso a família poderá velá-lo e enterrá-lo — com a dor de quem perdeu alguém de forma tão violenta.

Enquanto isso, a Polícia Civil pede: se alguém souber de algo, se viu um carro prata fugindo, ou ouviu algum barulho estranho na noite de quarta — que fale. Qualquer detalhe, por menor que seja, pode fazer a diferença.

Uma tragédia que poderia ter sido evitada. Mais uma vida interrompida pela violência. E uma pergunta que não cala: até quando?