Caso Enfermeira Assassinada: Mistério Completa 1 Ano sem Respostas em Fortaleza
Caso enfermeira assassinada: 1 ano sem respostas

Imagine esperar um ano inteiro por uma resposta que nunca chega. É exatamente essa a angústia que consome a família de Aline Maia, uma enfermeira cuja vida foi interrompida brutalmente em pleno vigor de seus 32 anos. Fortaleza, que nunca dorme completamente, testemunhou mais um daqueles crimes que deixam marcas profundas na comunidade.

E olha que estamos falando de um caso que chocou todo mundo. Aline sumiu no dia 17 de agosto do ano passado, após sair do plantão. Seu carro, um Hyundai HB20 prateado, foi encontrado abandonado dias depois, no bairro Passaré. Mas o pior ainda estava por vir – seu corpo foi localizado numa área de mata, no mesmo bairro, com sinais de violência extrema. A perícia confirmou: morte por asfixia. Um fim terrível.

O delegado Fábio Moreira, que comanda as investigações pela Delegacia de Homicídios, não esconde a frustração. "É um daqueles casos que teima em não se resolver", admite, com um tom de cansaço na voz. As pistas? Poucas e nebulosas. Testemunhos escassos. E o tempo, ah, o tempo vai tornando tudo mais difícil.

Família na Escuridão

A irmã da vítima, que prefere não ter o nome divulgado, desabafa: "A gente vive num limbo. Não sabemos nada, não avançamos em nada. É como se ela tivesse sido esquecida". A dor, visível, é acompanhada por uma sensação de abandono. Cobranças não faltam às autoridades – afinal, até quando?

Ah, e tem um detalhe que não pode passar batido: Aline trabalhava no Hospital Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar. Será que o fato de ser profissional da saúde teve alguma relação com o crime? A polícia não descarta nenhuma hipótese, mas… segue no escuro. Nada de inimigos aparentes. Nada de motivação clara.

Investigação: Um Quebra-Cabeça sem Peças

O que se sabe é pouco, muito pouco. As câmeras de segurança da região captaram imagens do veículo dela, mas a qualidade… bem, você sabe como é. Quase inútil. Não há registros de ligações ou mensagens suspeitas. Nada. Zero.

E aí você pensa: como um crime tão violento simplesmente não deixa rastros? Parece coisa de filme, mas é a realidade nua e crua. A DHPP insiste que o caso permanece aberto e ativo, mas a verdade é que as portas seem fechadas uma atrás da outra.

Enquanto isso, a vida segue para alguns. Mas para a família de Aline, o tempo parou naquele agosto de 2024. E a pergunta que não cala: vai ficar assim para sempre?