
O que começou como mais um dia comum no interior do Acre terminou em tragédia. Um colono de 60 anos — conhecido por todos como "seu Zé" — perdeu a vida de forma brutal após uma discussão que, pasmem, girava em torno de uma garrafa de cachaça.
Segundo relatos de vizinhos, o clima já estava pesado desde cedo. "Eles tavam meio alterados, mas quem imaginaria que ia acabar assim?", comenta Dona Maria, que prefere não revelar o sobrenome. A briga teria escalado rápido, como fogo em palha seca.
O tiro que ecoou na floresta
Por volta das 16h, um estampido cortou o ar. "Pareceu um trovão, mas aí a gente viu que era coisa pior", lembra um morador. O idoso levou um tiro no pescoço — ponto fatal. Nem deu tempo de chegar ao hospital.
O suspeito? Um conhecido da vítima, que segundo testemunhas "sempre arrumava confusão quando bebia". Pegou um barco e sumiu rio abaixo antes que a polícia chegasse. Típico desse pedaço do Brasil onde as estradas são os rios e a justiça às vezes demora a navegar.
O que sabemos até agora:
- A briga aconteceu numa colônia rural próxima a Sena Madureira
- Testemunhas afirmam que a discussão começou por causa de dinheiro da cachaça
- A polícia procura o suspeito, que pode ter fugido para comunidades ribeirinhas
- O corpo foi encaminhão para o IML da capital
Casos como esse revelam uma triste realidade: no interior, muitas vezes a lei chega tarde demais. Enquanto isso, famílias ficam sem respostas — e sem justiça. "A gente vive como pode, mas quando essas coisas acontecem, parece que o mundo desaba", desabafa outro morador.
A Delegacia de Sena Madureira assumiu o caso, mas até o fechamento desta matéria, o suspeito continua foragido. Alguém duvida que ele vai aparecer quando a poeira — ou melhor, quando a lama dos rios baixar?