
A noite de quarta-feira, 8 de outubro, transformou-se em pesadelo na pacata comunidade de Ponta de Pedras, em Santarém. O que começou como um dia comum terminou em sangue e lágrimas na PA-256, aquela estrada poeirenta que serpenteia pela região.
Um cidadão argentino — cuja identidade ainda não foi totalmente revelada — foi brutalmente executado a tiros. E o pior: diante dos olhos aterrorizados da própria companheira. A cena é daquelas que ficam gravadas na memória de qualquer um.
O crime que parou a comunidade
Segundo as primeiras informações que consegui apurar, o motim teria sido algo pessoal. Muito pessoal. Um tal de desentendimento antigo, daqueles que a gente pensa que ficaram no passado, mas que ressurgem com violência inesperada.
O agressor — ainda foragido — não teve dó nem piedade. Chegou, viu, atirou. Três disparos certeiros, segundo testemunhas que preferiram não se identificar, com medo de represálias. A vítima não teve chance alguma de reação.
E pensar que tudo aconteceu num piscar de olhos. Uma discussão que escalou rápido demais, e depois... silêncio. Só o barulho dos tiros ecoando na escuridão.
A mulher que viu tudo
A companheira do argentino presenciou cada segundo da tragédia. Imagino o desespero dela — deve ter sido algo de cortar o coração. Testemunhar a morte de alguém que ama, sem poder fazer absolutamente nada para evitar...
Ela ficou em estado de choque, segundo me contaram. Quem não ficaria? Os policiais do 5° BPM tentaram acalmá-la no local, mas há certas cenas que nenhum ser humano deveria ver.
O que a polícia descobriu até agora
O caso está sendo tratado com prioridade, como era de se esperar. A delegacia de Ponta de Pedras assumiu as investigações e já tem algumas pistas — mas são informações sigilosas, é claro.
O que posso adiantar é que os investigadores trabalham com a hipótese de que o assassino e a vítima já se conheciam. E não era um conhecimento superficial — tinham histórias mal resolvidas, rancores antigos. Daqueles que fermentam com o tempo até explodir da pior maneira possível.
O corpo do argentino foi encaminhao para o Instituto Médico Legal. Laudos periciais vão detalhar os exatos cause da morte, mas três tiros não deixam muita margem para dúvidas, não é mesmo?
E agora, José?
Enquanto a polícia corre atrás do responsável, a comunidade de Ponta de Pedras tenta digerir o acontecido. Lugares pequenos assim não estão acostumados com violência tão explícita — todo mundo conhece todo mundo, e quando algo assim acontece, é como se fosse um membro da família.
O caso me fez refletir sobre como conflitos mal resolvidos podem ter finais trágicos. Será que uma conversa franca, um pedido de desculpas, qualquer coisa poderia ter evitado essa desgraça? Difícil dizer, mas fica o questionamento.
Uma coisa é certa: a vida daquela mulher mudou para sempre naquela estrada. E a família do argentino, onde quer que esteja, recebeu a notícia mais dolorosa que alguém pode receber.