
As câmeras de segurança captaram imagens que deixariam qualquer um de cabelo em pé. Um adolescente — uniforme escolar ainda visível — no chão, segurando o rosto enquanto dois socorristas do SAMU se apressavam para conter o sangramento. A cena aconteceu na quarta-feira (13), por volta das 11h30, em uma escola estadual de São José dos Campos.
Segundo relatos de testemunhas (que preferiram não se identificar, claro), a briga começou com uma discussão boba sobre — pasmem — um empréstimo de borracha não devolvida. Mas o que era para ser um bate-boca de recreio escalou para algo muito mais sério.
Do trivial ao trágico
"Eu só vi quando ele caiu no chão, batendo a cabeça no corrimão", contou um colega de classe, ainda visivelmente abalado. O vídeo, de fato, mostra o exato momento em que o jovem é atingido por um soco e perde o equilíbrio.
Os professores? Demoraram uns bons minutos para intervir — e quando o fizeram, a situação já estava feia. O SAMU chegou em 12 minutos (tempo considerado bom para os padrões da região) e precisou fazer curativos no local antes de transportar o estudante.
As consequências
- O adolescente teve corte profundo acima da sobrancelha
- Possível concussão — ainda aguardando exames
- Polícia Militar registrou ocorrência por lesão corporal
- Direção da escola promete "tomar providências" (como sempre)
O que mais choca nesses casos é a naturalidade com que a violência escolar vem sendo tratada. Só neste ano, já são 7 ocorrências similares registradas na Secretaria de Educação — e olhe que nem chegamos no segundo semestre.
Enquanto isso, pais e alunos seguem naquele limbo entre a indignação e a resignação. "É sempre a mesma história: acontece, todo mundo se comove por dois dias, e depois... silêncio", desabafa uma mãe que pediu para não ser identificada.