
A noite de quinta-feira em São Paulo terminou em tragédia — daquelas que fazem a gente parar e pensar no rumo que as coisas estão tomando. Um adolescente de apenas 17 anos, cuja identidade ainda não foi revelada, não voltou para casa depois de tentar roubar um celular de dentro de um carro. O detalhe que deixa tudo mais complicado? Dentro do veículo estavam dois policiais militares e a influencer Nina Santos.
O caso aconteceu por volta das 23h30 na Rua Sargento Mário Kozel Filho, na Vila Marieta, Zona Leste da capital paulista. Segundo testemunhas, o garoto se aproximou do carro estacionado e — num gesto rápido — quebrou o vidro traseiro com um objeto que carregava. Ele nem imaginava quem estava dentro.
O que realmente aconteceu naquela noite?
Os policiais, que estavam de folga mas portando armas, reagiram imediatamente ao barulho do vidro estilhaçando. Um deles efetuou um disparo que atingiu o adolescente no tórax. O que deveria ser um simples roubo — infelizmente comum na cidade — se transformou numa cena de cinema de terror.
Nina Santos, que tem mais de 100 mil seguidores nas redes sociais, estava no banco do passageiro quando tudo aconteceu. Imagina o susto? Ela não sofreu ferimentos físicos, mas o trauma psicológico deve ser considerável. A moça ficou bastante abalada, segundo relatos de pessoas que prestaram socorro.
Os minutos seguintes ao disparo
O Samu foi acionado rapidamente, mas quando a equipe médica chegou, o adolescente já não apresentava sinais vitais. Tentaram de tudo — reanimação, os procedimentos de praxe — mas era tarde demais. Ele morreu no local mesmo, cercado pelo caos que ele mesmo havia iniciado.
Os policiais envolvidos prestaram depoimento na 35ª Delegacia de Polícia (Vila Prudente). Eles relataram que agiram em legítima defesa, temendo pela própria integridade física e da acompanhante. A arma utilizada no disparo foi apreendida para perícia. Agora, a Justiça vai ter que decifrar esse quebra-cabeça — excesso ou necessidade?
Perguntas que ficam no ar
O que leva um adolescente a cometer um crime desses? Desespero? Influência? Falta de perspectiva? A família do garoto deve estar se questionando onde errou — se é que errou em algo. Do outro lado, os policiais também devem estar revivendo a cena na cabeça, wondering se poderiam ter agido diferente.
E Nina Santos — que mal tinha relação com a história — virou personagem central de um drama real. Suas redes sociais, normalmente cheias de cores e alegria, agora enfrentam o peso da tragédia. A vida prega essas peças, não é?
A cena do crime foi isolada pela polícia por horas. Peritos colheram cada fragmento de evidência — estilhaços de vidro, a arma, marcas no asfalto. Tudo meticulosamente documentado para tentar reconstituir os segundos que mudaram várias vidas para sempre.
Enquanto isso, São Paulo segue sua rotina frenética, quase indiferente a mais essa história que mistura violência, azar e destino. Mas para as famílias envolvidas — tanto a do adolescente quanto a dos policiais — nada será como antes. Essa noite de outubro vai ecoar por muitos anos nas memórias de quem viveu o pesadelo na Rua Sargento Mário Kozel Filho.