
Um episódio que beira o inacreditável aconteceu nesta terça-feira (8) em Matão, no interior de São Paulo. Uma garota de apenas 15 anos, uniformizada e com mochila nas costas, foi vítima de uma agressão covarde bem em frente ao portão da escola onde estuda. O que deveria ser um local de proteção transformou-se em palco de violência.
As imagens que circulam pelas redes sociais - e me causaram arrepios ao assistir - mostram a cena estarrecedora: a adolescente sendo alvo de socos violentos no rosto e puxões brutais de cabelo. A crueldade do ataque é algo que simplesmente não consigo compreender. Que raiva pode motivar tamanha brutalidade contra uma jovem?
O que se sabe sobre o ocorrido
Segundo informações que consegui apurar, a agressão aconteceu por volta das 11h30 da manhã, horário em que normalmente os estudantes saem para o almoço. Testemunhas relataram à polícia que a vítima foi surpreendida por outra mulher - sim, outra mulher - que partiu para a agressão física sem qualquer piedade.
O mais revoltante? Aparentemente ninguém interveio imediatamente para separar a briga. Fico me perguntando onde estava o senso de coletividade, aquele instinto humano básico de proteger os mais vulneráveis.
As consequências imediatas
A pobre garota, cujo nome preservo por questões éticas óbvias, sofreu ferimentos pelo corpo e, pasmem, precisou ser levada para atendimento médico. Imagino o trauma psicológico que carregará - isso é quase tão grave quanto as marcas físicas.
A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local, mas quando chegou a agressora já havia fugido. Típico, não? Coragem para agredir uma adolescente, mas não para enfrentar as consequências.
E agora, o que acontece?
O caso está sendo investigado como lesão corporal, segundo fontes policiais. As autoridades estão analisando as filmagens - que não param de circular nos grupos de WhatsApp da cidade - e coletando depoimentos para identificar a autora dessa barbaridade.
Enquanto isso, a comunidade escolar está em choque. Pais, professores e alunos se perguntam como algo assim pôde acontecer em plena luz do dia, em frente a um espaço que deveria ser sinônimo de segurança e aprendizado.
Me vem à mente uma pergunta perturbadora: até quando nossas crianças estarão vulneráveis a esse tipo de violência gratuita? O caso de Matão é mais um triste capítulo numa história que se repete com frequência alarmante pelo Brasil.